Maus-tratos na infância: o papel do pediatra no reconhecimento precoce

Autores

  • Suzy Kelly de Melo Barbosa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Fernanda Paiva Pereira Honório Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Nádia Gurgel Alves Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e81221p1-7

Palavras-chave:

Maus-tratos Infantis, Violência, Pediatria, Papel Profissional

Resumo

Objetivos: Este artigo teve como objetivo elaborar uma revisão de literatura acerca da temática dos maus-tratos em crianças e adolescentes dentro da perspectiva da Pediatria, apresentar um breve histórico dos maus-tratos infantis, apontando as principais diferenças entre os seus tipos e buscar compreender e reconhecer os principais sinais precoces apresentados por estes pacientes. Metodologia: Foram analisadas, através de revisão de literatura, publicações de periódicos científicos em base de dados, especialmente, MedLine e Scielo, bem como fontes oficiais do Ministério da Saúde, legislação e literatura médica vigente. Resultados: De fato, a violência contra a criança representa uma das expressões de maus-tratos mais comuns e que mais estão sujeitas à possibilidade de prevenção. Classicamente, são definidos como abusos psicológicos, físicos e sexuais; negligência ou abandono e Síndrome de Munchausen por procuração. É fundamental que o pediatra identifique e compreenda os principais fatores ambientais envolvidos e reconheça precocemente através da anamnese e exame físico os sinais sugestivos dessas agressões. Conclusão: O Pediatra exerce uma função basilar uma vez que se encontra como um dos pontos chave no atendimento à criança vítima de maus-tratos. Inicialmente é esse profissional quem irá acolher o menor, e, por isso, deverá reconhecer os sinais de alarme que determinarão os próximos passos na propedêutica da atenção a este paciente.

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Publicado

2023-11-10

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO