Reabilitação auditiva por aparelhos de amplificação sonora individual (AASI): perfil epidemiológico de pacientes adaptados em um hospital terciário em 5 anos

Autores

  • Raphael Oliveira Correia Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Caio Calixto Diógenes Pinheiro Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Felipe Cordeiro Gondim de Paiva Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Pedro Sabino Gomes Neto Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Talita Parente Rodrigues Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Alessandra Teixeira Bezerra de Mendonça Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Marcos Rabelo de Freitas Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n2p26-30

Palavras-chave:

Aparelho auditivo. Audiologia. Correção de deficiência auditiva.

Resumo

Objetivo: avaliação do perfil epidemiológico dos pacientes beneficiados com aparelhos auditivos em um hospital terciário, identificando-se seu número, idade, características da perda auditiva, tempo de espera pelo AASI, ganho funcional e tempo de seguimento no serviço. Métodos: revisão dos prontuários de pacientes que receberam sua primeira prótese auditiva entre os anos de 2006 e 2010. Resultados: foram avaliados 388 prontuários, apresentando idades entre 1 e 96 anos (média 56,7). Houve predomínio de perdas neurossensoriais (74,4%) e de grau moderado (59,2%). As principais etiologias foram presbiacusia (21,6%) e otites médias crônicas (11,1%). O tempo de seguimento variou de 1 a 4 anos e 28,1% dos pacientes beneficiados mantiveram retornos ambulatoriais regulares. Conclusão: o maior grupo de pacientes beneficiados foi de idosos com presbiacusia e perdas neurossensoriais de grau moderado. O ganho funcional foi superior a 15 dB NA para a maioria dos pacientes. O tempo de seguimento médio foi de 2,5 anos e a reposição dos aparelhos ocorreu em quase metade dos pacientes em acompanhamento regular.

Biografia do Autor

Raphael Oliveira Correia, Hospital Universitário Walter Cantídio

Médico residente em Otorrinolaringologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Caio Calixto Diógenes Pinheiro, Hospital Universitário Walter Cantídio

Médico residente em Otorrinolaringologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Felipe Cordeiro Gondim de Paiva, Hospital Universitário Walter Cantídio

Médico residente em Otorrinolaringologia, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Pedro Sabino Gomes Neto, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduando em Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Talita Parente Rodrigues, Hospital Universitário Walter Cantídio

Fonoaudióloga, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Alessandra Teixeira Bezerra de Mendonça, Hospital Universitário Walter Cantídio

Graduada em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza (1993) com especialização em Audiologia pela UFC. Mestrado em Ciências Médicas pela UFC. Fonoaudióloga ativo permanente da Universidade Federal do Ceará desde 1993 e fonoaudiologa do Hospital Otoclinica. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Audiologia, atuando principalmente no seguinte tema: perda auditiva , exames audiologicos e aparelho auditivo.

Marcos Rabelo de Freitas, Universidade Federal do Ceará

Doutor em cirurgia, Médico Otorrinolaringologista, Departamento de Cirurgia, Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS