O impacto de um protocolo institucional de práticas transfusionais em unidades de terapia intensiva neonatal
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p15-19Palabras clave:
Recém-nascido, Transfusão de sangue, AnemiaResumen
Introdução: desde a década de 20 do século passado, a hemotransfusão em recém-nascidos vem sendo objeto de interesse de muitos hematologistas e neonatologistas, principalmente em pré-termos. As hemotransfusões deverão ser realizadas somente quando os riscos e benefícios forem cuidadosamente analisados. Objetivos: identificar a quantidade de hemotransfusões que são realizadas nos recém-nascidos da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Comparar a quantidade de hemotransfusões realizadas antes de ser instituído o protocolo de hemotransfusões em 2014 e, após, em 2015. Material e Métodos: estudo transversal retrospectivo cujos dados foram coletados nos prontuários dos recém-nascidos, no período de janeiro a março de 2014, e no mesmo período em 2015. Resultados: no período de 01 de janeiro a 30 de março de 2014, 29 recém-nascidos necessitaram de hemotransfusão. E no mesmo período de 2015, após a instituição do Protocolo de Hemotransfusões, esse valor diminuiu para 21 recém-nascidos, verificando-se um total de 50 recém-nascidos admitidos para o procedimento nos dois períodos analisados. Assim, o número total de hemotrasnfusões reduziu de 60%, no 1º trimestre de 2014, para 40%, no 1º trimestre de 2015. Conclusão: evidenciou-se que a instituição do Protocolo de Hemotransfusões teve impacto na diminuição do número de hemotrasnfusões de 2014 para 2015.
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