Perfil dos recém-nascidos a termo admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand

Autores

  • Ana Caroline Dantas Guedes de Moura Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC).
  • Maria Francielze Holanda Lavor Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Dr. José Frota
  • Victor de Alencar Moura Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança - Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n2p19-24

Palavras-chave:

Neonatologia, Nascimento a termo, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal

Resumo

Objetivo: avaliar a admissão de recém-nascidos a termo (RNTs) na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), considerando as principais causas e o desfecho final. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, observacional com análise documental de prontuários, realizado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, no período de janeiro a junho de 2016. Os dados foram consolidados utilizando o programa Statistical Package for the Social Science 22 (SPSS) e apresentados em forma de frequência simples, gráficos e tabelas. Resultados: observou-se uma taxa de admissão de RNTs na UTIN de 11,69%, com permanência média de 6,3 dias. As principais patologias responsáveis pelos internamentos foram: respiratórias (35,7%), malformações abdominais/ trato gastrointestinal (TGI) (11,9%), icterícia (7,1%), malformação diafragmática (7,1%) e pós-cirúrgico (7,1%). A comparação entre a necessidade de reanimação e o suporte respiratório utilizado mostrou que RNTs que não foram reanimados ficaram em ar ambiente, ao contrário dos reanimados que ficaram em ventilação mecânica invasiva (VMI), sendo um indicativo de que quanto mais comprometido após o nascimento, maiores as chances de necessidade de suporte respiratório. Conclusão: constatou-se que a assistência neonatal, desde a sala de parto até o desfecho final, com a aplicação de técnicas apropriadas de reanimação e suporte respiratório, fez com que a maioria dos RNTs admitidos tivesse alta (71,4%).

Biografia do Autor

Ana Caroline Dantas Guedes de Moura, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Médica pediatra, residente em Neonatologia, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Maria Francielze Holanda Lavor, Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Dr. José Frota

Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Especialista em Pediatria, Neonatologia e Medicina Intensiva Pediátrica. Médica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC-UFC) e Instituto Dr. José Frota.

Victor de Alencar Moura, Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança - Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará

Possui graduação em Medicina pela Universidade Potiguar (2012) e residência médica em Obstetrícia e Ginecologia pela Universidade Federal do Ceará (2016). Atualmente é médico plantonista do Hospital Distrital Gonzaga Mota - Barra do Ceará e aluno do Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e da Criança, da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ginecologia e Obstetrícia.

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Publicado

2018-06-19

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS