Traço falciforme no Brasil: revisão da literatura e proposta de tecnologia de informação para orientação de profissionais da atenção primária

Autores

  • Alex Monteiro de Sousa Universidade Federal do Ceará, Hospital Universitário Walter Cantidio http://orcid.org/0000-0002-4670-0905
  • Francisco Ranilson Alves Silva Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n2p37-43

Palavras-chave:

Doença falciforme. Traço falciforme. Teste do pezinho. Prevalência.

Resumo

INTRODUÇÃO: doença falciforme é uma anemia hemolítica hereditária ocasionada pela formação de uma hemoglobina mutante (Hemoglobina S), que afoiça as hemácias. O traço falciforme nomeia a condição benigna e assintomática de portador, não configurando doença. Os profissionais de atenção básica devem ser orientados sobre o teste do pezinho para hemoglobinopatias, e avaliar a necessidade de encaminhamento ao especialista. OBJETIVOS: elaborar e emitir boletim informativo e fluxograma de atendimento afim de determinar a conduta frente à criança com traço falciforme na atenção primária. METODOLOGIA: trabalho de revisão bibliográfica descritiva, documental, realizado nos web sites: scielo.com.br, bvsms.saude.gov.br, uptodate.com. DISCUSSÃO: no Brasil, acredita-se que a prevalência de traço falciforme seja de 27/1000 nascimentos, chegando até 6% de toda população negra, configurando um sério problema de saúde pública. Estudos demonstraram que conhecimento e confiança dos profissionais na condução destes casos podem aumentar significativamente com estratégias educacionais simples. CONCLUSÃO: frente à alta prevalência de traço falciforme no país, e diante da oneração ao já sobrecarregado sistema de saúde, verifica-se a necessidade de orientação dos profissionais de atenção básica para o atendimento da criança com traço falciforme.

Biografia do Autor

Alex Monteiro de Sousa, Universidade Federal do Ceará, Hospital Universitário Walter Cantidio

Pediatra pelo Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Residente de Hematologia e Hemoterapia Pediátrica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP)

Francisco Ranilson Alves Silva, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Pediatria pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Supervisor da Residência de Pediatria do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC)

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO