Necrópsia: valor diagnóstico

Autores

  • Márcia Valéria Pitombeira Ferreira Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Venulda Helena Santos Mendes Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Tainah Braga Camurça Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Luanna de Queiroz Lemos Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Oálene Gonçalves Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Carolina Teixeira Costa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Thamiris Silva de Queiroz Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n2p31-35

Palavras-chave:

Autópsia, Causa de morte, Diagnóstico clínico, Erros de diagnóstico, Hospitais universitários, Necrópsia, Mortalidade hospitalar

Resumo

Introdução: a necrópsia garante a acurácia estatística de mortalidade, esclarece mortes não explicadas, é fonte de aprendizado, de pesquisa e controle de qualidade hospitalar. Objetivos: verificar a frequência de necrópsias no Departamento de Patologia e Medicina Legal da Universidade Federal do Ceará (DPML/UFC), avaliar a eficácia diagnóstica da necrópsia, concordância e discordância entre o diagnóstico clínico e de necrópsia. Metodologia: estudo longitudinal, retrospectivo, descritivo, de levantamentos de dados dos arquivos do DPML/UFC de 1959 a 2014 para frequência anual e total, e de 2010 a 2014 para analisar os diagnósticos clínico e de necrópsia. Resultados: de 1959 a 2014 foram 7186 necrópsias. Na década de 80 foram mais de 200 anuais, e a partir dos anos 90 houve declínio. De 2010 a 2014 foram cerca de 50/ano. O diagnóstico clínico foi discordante com o da necrópsia em 23% dos casos adultos e jovens. Nos natimortos e óbitos infantis o diagnóstico clínico foi discordante em 15% com o diagnóstico da necrópsia. A necrópsia foi conclusiva em 86% de adultos e jovens e 78% dos fetos e óbitos infantis. Conclusão: houve redução das necrópsias, a precisão da necrópsia foi elevada e discordâncias foram compatíveis com a literatura.

Biografia do Autor

Márcia Valéria Pitombeira Ferreira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (1988), mestrado em Patologia pela Universidade Federal do Ceará, 1995, (Análise de DNA por citometria estática em carcinomas de mama. Parâmetros de ploidia relacionados com fatores prognósticos clássicos, receptores de estrógenos e p53) e doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará, 2001, (Frutalina, lectina D-galactose ligante de Artocarpus incisa L.: um estudo com câncer de mama, http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/12374). Atualmente é professora associada 3 da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Anatomia Patológica, atuando principalmente nos seguintes temas: câncer de mama, helicobacter pylori, câncer de estômago e fatores prognósticos.

Venulda Helena Santos Mendes, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduação em Medicina, Universidad de Ciencias Médicas de Camaguey, Cuba. Médica do Programa de pós‑graduação Lato Sensu em Patologia pelo Hospital Universitário Walter Cantídeo (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC).

Tainah Braga Camurça, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do Curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Luanna de Queiroz Lemos, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do Curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Oálene Gonçalves Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduação em Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Carolina Teixeira Costa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do Curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Thamiris Silva de Queiroz, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Acadêmica do Curso de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2018-06-19

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS