Atividade motora em camundongos Swiss submetidos a treino físico (natação) combinado ou não com Clonazepam

Autores

  • Rafael Ramón Rodríguez Treto Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Renildo de Moura Cunha Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Wagner de Jesus Pinto Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Mardelson Nery de Souza Universidade Federal do Acre (UFAC)
  • Luiz Aaron Silvério Gutierrez Universidade Federal do Acre (UFAC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n2p9-13

Palavras-chave:

Atividade motora, Plasticidade neuronal, Clonazepam

Resumo

A plasticidade neuronal é expressão da capacidade adaptativa do sistema nervoso às mudanças ambientais, traduzindo-se fisiologicamente em alterações na excitabilidade e metabolismo neuronais em função da distribuição de cargas em ambos os lados das membranas celulares bem como da liberação de neurotransmissores nas fendas sinápticas. Portanto, mudanças nesses parâmetros do sistema motor podem alterar a atividade motora somática. Objetivo: determinar a ação de diferentes doses de Clonazepam combinado com exercício físico (natação) sobre a atividade motora em camundongos Swiss. Material e Métodos: camundongos Swiss (18 animais) foram submetidos a tratamento com Clonazepam e exercício físico. Determinou-se a atividade motora através do teste de “Campo aberto”. Resultados e Discussão: o Clonazepam (0,033mg/Kg) combinado com o exercício físico (natação) provocou aumento expressivo da atividade motora dos camundongos, contrariando de alguma forma o fenômeno de habituação ao ambiente, provavelmente devido a mecanismos relacionados à plasticidade neuronal, tais como depressão em longo termo (LTD) e potenciação em longo termo (LTP), desencadeados provavelmente pelo influxo de cloreto, estimulado pela ação do Clonazepam. Conclusões: O Clonazepam (0.033mg/Kg) combinado com atividade física aumentou a atividade motora, provavelmente através de mecanismos de plasticidade neuronal.

Biografia do Autor

Rafael Ramón Rodríguez Treto, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade de Havana (1976), mestrado em Ciência, Inovação e Tecnologia para a Amazônia pela Universidade Federal do Acre(2015) e mestrado em Fisiologia Médica pelo Instituto Superior de Ciencias Médicas de la Habana(1981). Atualmente é Professor da Universidade Federal do Acre e Revisor de periódico da Journal of Amazon Health Science. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia de Órgãos e Sistemas.

Renildo de Moura Cunha, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Doutorado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba, Professor pela Universidade Federal do Acre (UFAC).

Wagner de Jesus Pinto, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Possui Mestrado e Doutorado em Biologia Funcional e Molecular obtido na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) habilitado nas áreas de Bioquímica e Fisiologia Humana. Atualmente é professor Associado-2, ocupando o cargo de diretor do Centro de Ciências da Saúde e Desporto (CCSD) da Universidade Federal do Acre (UFAC). Tem experiência na área de Bioquímica metabólica e Fisiologia, atuando principalmente nos temas relacionados à topologia de proteínas e Fisiologia Endócrina.

Mardelson Nery de Souza, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (UFAC).

Luiz Aaron Silvério Gutierrez, Universidade Federal do Acre (UFAC)

Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (UFAC).

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Publicado

2018-06-19

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS