A baixa adesão do protocolo de sepse na terapia intensiva

Autores

  • Rafael Hesley Araujo Costa Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGF), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Pedro Henrique Sá Costa Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • André Luis Coutinho de Araújo Macedo Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGF)
  • Rafaela Menezes Souza Pessoa Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGF)
  • Ianna Lacerda Sampaio Braga Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p20-24

Palavras-chave:

Sepse, Unidades de terapia intensiva, Pressão venosa central

Resumo

Objetivo: avaliar os prontuários dos pacientes com sepse na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital terciário, mensurando o grau de adesão ao protocolo de sepse do Ministério da Saúde. Método: este trabalho constitui um estudo transversal, do tipo descritivo, em que foi determinada a frequência de adesão às medidas de cuidados intensivos nas primeiras 6 horas após diagnóstico de sepse. Resultados: observou-se predominância de pacientes do sexo masculino. A média de idade foi de 47 ± 21 anos. Do total de pacientes, 14 (28%) foram acometidos por sepse, 21 (42%) por sepse grave e 15 (30%) por choque séptico. Nestes pacientes, foram verificados realização de hemocultura em 28 (56%), aferição da pressão venosa central (PVC) em 47 (94%), determinação do índice de saturação venosa de oxigênio (SVO2) em 5 (10%) e dosagem de lactato plasmático em 42 (84%). Ao final, observou-se que em nenhum dos pacientes todas as condutas do protocolo foram realizadas, e em 4 (8%) destes foi implementado 80% do protocolo. Conclusão: diante da não adesão integral às medidas propostas no presente protocolo, faz-se necessário um maior investimento na formação de equipes aptas a realizar suas estratégias de execução.

Biografia do Autor

Rafael Hesley Araujo Costa, Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGF), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico, Residente de Reumatologia, Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

Pedro Henrique Sá Costa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Farmacêutico, Doutorando em Farmacologia, Universidade Federal do Ceará (UFC)

André Luis Coutinho de Araújo Macedo, Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGF)

Médico, Residência em Clínica Médica, Coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral Cesar Cals de Oliveira.

Rafaela Menezes Souza Pessoa, Hospital Geral Dr. César Cals de Oliveira (HGF)

Médica, Residência em Clínica Médica, Hospital Geral Cesar Cals de Oliveira.

Ianna Lacerda Sampaio Braga, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Médica, Mestre em Biologia Estrutural e Funcional, Professora do curso de Medicina pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

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Publicado

2018-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS