[Artigo] Sereias ou refugiadas: o mal, a beleza e o visível dos desvios de sentido
Resumo
Este artigo reconfigura o mito das sereias, que desde a Antiguidade provocam e atraem o imaginário acerca do estranho e do monstruoso. Ao fabular seu universo mitológico, aponto a sereia como metáfora da refugiada, mulher de estranha presença que vem do outro lado do mar, sugerindo novas maneiras de se pensar o outro num aparente incessante deslocar-se entre não lugares. A personagem propõe-se também criadora de novas visualidades e sonoridades, tal qual se configura numa cena nômade onde signos e mapas se desfazem para anunciar uma contemporaneidade sem fronteiras epistemológicas e comunicacionais.
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Publicado
2018-06-29
Como Citar
Toledo Silva, M. (2018). [Artigo] Sereias ou refugiadas: o mal, a beleza e o visível dos desvios de sentido. Revista Vazantes, 2(1), 77–88. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/32941
Edição
Seção
Dossiê