@article{Vieira da Silva_2019, title={Inscrevendo as ruínas da descolonização e dos mecanismos de poder na imagem fílmica: o cinema de Pedro Costa}, volume={3}, url={http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/42919}, abstractNote={<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p><span style="font-size: 9.000000pt; font-family: ’UniversLTStd’; font-weight: 300;">Na obra de Pedro Costa, o </span><span style="font-size: 9.000000pt; font-family: ’UniversLTStd’; font-weight: 300; font-style: oblique;">Outro </span><span style="font-size: 9.000000pt; font-family: ’UniversLTStd’; font-weight: 300;">é iluminado num contexto pós-colonial, desdobrando-se as representações das comunidades e grupos marginalizados á luz da contemporaneidade (no caso singular do cineasta, das comunidades de imigrantes cabo-verdianos ou portugueses com ascendência cabo-verdiana). Todavia, o seu cinema incide essencialmente nos grupos oprimidos, não só as vítimas do colonialismo, mas, em geral, as vítimas dos esquemas de reprodução social operados por qualquer forma de poder. No cinema de Pedro Costa, a forma remete para o conteúdo da mesma maneira que o conteúdo remete para a forma, isto é, o amadurecimento da sua estilística é indissociável da matéria com a qual esculpe o seu imaginário; o cineasta revela, deste modo, um domínio idiossincrático da linguagem fílmica, sendo, por isso, um autor visionário e singular no cinema português contemporâneo. Neste sentido, de que forma é que o legado colonial, ainda fortemente presente no imaginário cultural e social português, é denunciado, exposto e dissecado por Pedro Costa como um modelo que, não obstante anacrónico aos ‘olhos’ da contemporaneidade, </span><span style="font-size: 9.000000pt; font-family: ’UniversLTStd’; font-weight: 300;">subsiste até ao presente? </span></p> </div> </div> </div>}, number={1}, journal={Revista Vazantes}, author={Vieira da Silva, Tiago}, year={2019}, month={jun.}, pages={152–165} }