BIOTURBAÇÃO NOS SEDIMENTOS CARBONÁTICOS DO ATOL DAS ROCAS (ATLÂNTICO SUL EQUATORIAL)
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v47i1.5963Palabras clave:
sedimentos bioclásticos, ilhas, geobiologia, estruturas de bioturbação, Atol das RocasResumen
Os sedimentos carbonáticos das ilhas oceânicas são frequentemente caracterizados pelo grande número de estruturas de bioturbação produzidas pelas espécies marinhas e terrestres que modificam sua geomorfologia, mas existem poucos estudos relativos às ilhas do Atlântico Sudoeste Equatorial. Dentro desse contexto, analisaram-se as estruturasde bioturbação presentes nos principais sistemas de deposição sedimentar no Atol das Rocas: ilhas arenosas, laguna e no depósito arenoso intermaré. Os resultados demonstram uma série de bioturbações originadas pela ação de táxonsterrestres, semi-terrestres e marinhos. Aves, tartarugas e crustáceos são os principais táxons nas ilhas arenosas nas zonas de supralitoral e mesolitoral, enquanto os organismos da infauna (nematódeos, poliquetas, oligoquetas e crustáceos)e da ictiofauna são os responsáveis pela intensa bioturbação nas piscinas, laguna e no depósito arenoso intermaré. A granulometria dos sedimentos variou de areia muito fina a cascalhos, sendo a areia fina e a grossa as mais comuns nas estruturas em zonas emersas. A ilha de areia carbonática biogênica com maior extensão de área, maior diversidade biológica e menores taxas de erosão, apresentou a maior quantidade de bioturbações. As estruturas de bioturbação são fundamentais para a compreensão da geologia sedimentar e evolução do único atol do Atlântico Sul Equatorial.Descargas
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Publicado
2014-07-01
Número
Sección
Artigos originais