Forja e ficção
DOI:
https://doi.org/10.36517/ep.v5i.41682.2019Palavras-chave:
Recife, Gilberto Freyre, Literatura, Seminovela, FicçãoResumo
Dona Sinhá e o Filho Padre, com primeira edição de 1964, é objeto de análise deste artigo. Trata-se da primeira seminovela do escritor pernambucano Gilberto Freyre [1900-1987]. Apresentar, descrever e interpretar as especificidades do Dona Sinhá e o Filho Padre são aqui objetivos centrais. A forja da narrativa, intercalada à trama ficcional e à autocrítica literária, associa-se à estética do prazer do texto no modo Gilberto Freyre de fazer literatura. Para tanto, o escritor aborda “tópicas narrativas”, a exemplo da sexualidade e do patriarcado açucarocrático, fundantes à composição da contextura da seminovela que toma por empréstimo o Recife de fins do século XIX e inícios do XX.
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