UTILIZAÇÃO DE HIXIZINE ( CLORIDRATO DE HIDROXIZINA) COMO SEDATIVO NA PRÁTICA CLÍNICA EM ODONTOPEDIATRIA

Autores

  • Antonio Anderson de Sousa Azevedo
  • Beatriz Marques Coelho
  • Patricia Leal Dantas Lobo

Resumo

O manejo apropriado é necessário em odontopediatria para que se possa oferecer um atendimento de qualidade e seguro para o paciente. Quando as técnicas básicas de gerenciamento de comportamento falham em reproduzir cooperação, alguma forma de sedação pode ser a melhor conduta. A sedação consciente é utilizada em odontopediatria como uma técnica de controle comportamental farmacológica, que induz o paciente a um estado de depressão de consciência com objetivo de aumentar a cooperação durante o atendimento. Nesse contexto, estudos tem destacado o Hixizine, como um fármaco, que em associação com outros medicamentos, apresenta um eficiente resultado clínico. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca do uso de Hixizine como um agente terapêutico, tanto em administração isolada, como em associação com outros fármacos. Realizou-se uma busca nas bases de dados PubMed, LILACS e MEDLINE, na língua inglesa e portuguesa, no período de Julho a Dezembro de 2019. Foram encontrados 25 artigos, dos quais, 9 foram selecionados e lidos integralmente. Os estudos mostram que o Hixizine ( Cloridrato de Hidroxizina) age como antagonista anti histamínico H1 de longa duração, entre 6 a 24h, atuando como depressor do sistema nervoso central (ansiolítico). O uso em odontopediatria para sedação consciente ocorreu geralmente em associação com outro medicamento e como pré medicação de inalação de óxido nitroso/oxigênio. Os autores concluíram que o cloridrato de Hidroxizina utilizado isoladamente não permite um controle satisfatório do comportamento do paciente. No entanto, o Hixizine com seu uso combinado ao midazolam e ao Hidrato de cloral , proporcionou um tempo adicional de trabalho e menos reações adversas. Portanto, o aumento do tempo clinico, um melhor comportamento do paciente, assim como, efeitos adversos não reportados.

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Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica