UTILIZAÇÃO DE SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO EM DIFERENTES PROFUNDIDADES E ESPAÇAMENTOS NO CULTIVO DE MILHO

Autores

  • Davi dos Santos Queiroz
  • Mayara dos Santos Rocha
  • Lucas Albuquerque de Lima
  • Adunias dos Santos Teixeira

Resumo

No Ceará, muitos estudos vêm sendo desenvolvidos visando soluções para o problema de déficit hídrico na agricultura. A irrigação subsuperficial vem se destacando nas últimas décadas como uma alternativa promissora, por ser um sistema relativamente novo, ainda há poucos estudos relacionados com a melhor combinação de profundidade de instalação do tubo gotejador e o melhor espaçamento entre emissores. Diante do exposto, o objetivo do experimento foi verificar qual combinação de profundidade e espaçamento do tubo gotejador foi melhor para o cultivo do milho. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualisados no esquema fatorial 4 x 3 e 4 repetições. Os tratamento constituíram 3 profundidade subsuperficial do tubo gotejador (10, 20 e 30 cm), combinadas a 4 espaçamentos dos emissores (25, 50, 75 e 100 cm), e foram analisadas variáveis de produção da espiga (peso, diâmetro, comprimento) e massa fresca da planta através da ANOVA e posteriormente teste de Tukey para comparação das médias dos tratamentos, aplicados no cultivo do milho AG 1051. O estudo foi realizado na área experimental do laboratório de hidráulica da Universidade Federal do Ceara, Campus do Pici e o manejo da irrigação foi feito via solo. Os resultados da análise estatística das espigas indicaram que o maior média de peso e comprimento foram no tratamento com 30 profundidade e 25 cm de espaçamento, o maior diâmetro estava a 30 cm de profundidade e espaçamento de 50 cm, e maior massa fresca da planta foi encontrado na profundidade de 20 cm e espaçamento de 50 cm entre os emissores. Concluindo que o melhor tratamento encontrado foi instalado o tubo gotejador na profundidade de 30 cm e espaçamento de 50 cm entre os emissores, apresentando o melhor tamanho, peso e diâmetro das espigas e com maior peso de massa fresca da planta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XXXVIII Encontro de Iniciação Científica