AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA NO ESTADO DO CEARÁ

Resumo

Com a evolução da atividade econômica e por conseguinte da sociedade, é inevitável uma maior utilização dos corpos hídricos, para usos consuntivos ou não. Assim, os mesmos estão sujeitos a poluição de diversas fontes, como industrial, rural ou urbana, necessitando-se uma forma de monitoramento da qualidade das águas para não comprometer a saúde pública. Desta forma, o índice de qualidade da água (IQA), foi um índice desenvolvido em 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation – NSF, a partir de um estudo para criar um padrão indicador fácil e sintético de todas as informações físico-químicas e biológicas envolvidas na avaliação da qualidade de um corpo hídrico para abastecimento, de forma que qualquer cidadão possa acompanhar a qualidade das águas usadas para o uso consuntivo humano. Além de que fosse bastante sensível a poluição por esgotos domésticos. Com isso, foram selecionados 9 parâmetros principais para compor o índice e classificações que vão de qualidade muito ruim a excelente. A principal desvantagem deste índice é a perda de informação individual de cada parâmetro. Em 1975, a CETESB, começou a adotar esse índice para acompanhar a qualidade das águas dos reservatórios de São Paulo usando algumas adaptações nos parâmetros. Com isso, outros Estados brasileiros, inclusive o Ceará, começaram a adotar o IQA e hoje ele é o principal índice para avaliar a qualidade das águas no país, sempre com adaptações em cada Estado. Nesse contexto os objetivos do presente trabalho são avaliar o índice de qualidade da água no Estado do Ceará, por meio de uma pesquisa bibliográfica nos sites da COGERH e ANA, principalmente. A pesquisa trouxe maior informação sobre o tema, os problemas nos reservatórios cearenses, principalmente por enfrentarem períodos de estiagem e pôde-se observar que a maioria dos reservatórios está com qualidade boa e pioram sua qualidade nos períodos de seca.