EXPERIÊNCIA EM UMA FÁBRICA DE TESTES

Resumo

A fábrica de testes do Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas (GREat) proporciona a execução de serviços de testes a empresas parceiras em projetos de P&D&I. Nesse contexto, a partir do momento que o cliente solicita uma demanda de testes, é feito um planejamento técnico, visando reuniões com equipe(s) de desenvolvimento, para serem feitas as delegações de atividades pelos analistas de teste. Depois são criadas documentações e scripts (se necessário), com o objetivo de modularizar, descrever e guiar a execução dos testes em si, para serem os mais efetivos possíveis. Usa-se muito, nesse tipo de atividade, o Testlink, uma ferramenta open source que visa garantir a qualidade de software, tentando pormenorizar cada caso de teste e buscando abranger a aplicação por completo. Após essa elaboração é iniciada a fase de execução. Nesta fase são postos à prova as features implementadas pelos desenvolvedores e são executados scripts de automatização de testes (e.g. códigos Java com scripts de testes usando as ferramentas com Maven e JUnit), testes manuais, testes de usabilidade , entre outros. Isso tudo verificando se a especificação está sendo seguida fielmente. Após isso, é gerado o relatório de defeitos (bugs), retratando exatamente a situação de impedimento no funcionamento da aplicação. Dito isso, dentro das experiências obtidas, uma das partes mais importantes é a interação com os colegas de trabalho, seja qual for a hierarquia, trocando informações extremamente benéficas para o aprendizado do aluno. Outra experiência foi a oportunidade de migração de área (desenvolvimento para testes), tendo agora a total noção do quão minucioso e importante é uma rotina de testes para a plenitude de um sistema, pois não tinha a preocupação do detalhamento que é necessário a desenvolver bem algo, para diminuir a ocorrência de problemas. Agora tenho uma perspectiva bem mais voltada à importância de ter uma rotina regrada entre testadores e desenvolvedores.