IDENTIFICAÇÃO‌ ‌DE BIOMARCADORES‌ ‌URINÁRIOS‌ ‌DE‌ TRANSCRIÇÃO‌ ‌EXOSSÔMICA‌ ‌PARA‌ ‌A‌ ‌PREDIÇÃO‌ ‌DE ‌ DISFUNÇÃO‌ ‌TARDIA‌ ‌DO‌ ‌ENXERTO‌ ‌RENAL‌

Autores

  • Caio Braga de Sousa
  • Alexandre Havt Bindá
  • Deyvison Henrique S Rodrigues
  • Daniel Costa
  • Tainá Veras de Sandes-Freitas
  • Taina Veras de Sandes Freitas

Resumo

INTRODUÇÃO: A função tardia do enxerto (DGF) é definida como um atraso no retorno da função renal, representada por oligúria ou necessidade de diálise num paciente recém-transplantado. Esse fenômeno aumenta o risco de rejeição do enxerto, com piora na sobrevida do paciente. Dessa forma, é esperado que metodologias que possam predizer a ocorrência de DGF sejam de vital importância. Atualmente, os métodos de predição são pouco fidedignos à realidade brasileira. Assim, tem-se observado um interesse na aplicação de biomarcadores relacionados a DGF, com destaque para os exossomas urinários. OBJETIVO: Avaliar a presença de biomarcadores exossômicos em amostras de urina de doadores que evoluíram para DGF, em comparação com aqueles que não cursaram com tal condição. MÉTODOS: Esse trabalho consiste numa coorte em andamento que inclui doadores e receptores de transplante renal com doador falecido. Um total de 12 amostras de urina de doadores falecidos, baseados nos critérios de inclusão, serão alocadas em dois grupos da seguinte forma: 6 com desfecho para DGF e 6 sem a condição. Esse estudo seguiu as recomendações éticas para pesquisa em seres humanos, com a obtenção de termos de consentimento livre e esclarecido (TCLE) dos familiares que autorizaram a doação de órgãos. RESULTADOS: As amostras de urina dos doadores foram coletadas durante o processo de capitação de órgãos e mantidas congeladas em nitrogênio líquido a - 80°C. Posteriormente, essas amostras foram descongeladas. O processo de separação dos exossomas foi iniciado com centrifugação as amostras para retiradas de sedimentos, com posterior mistura do sobrenadante com reagente de separação, e nova centrifugação. Os precipitados resultantes desse processo foram armazenados a - 20°C para posterior análise dos exossomas. CONCLUSÃO: O projeto necessita reiniciar o processo de coleta (atualmente em 6) e de análise das amostras de urina, pois as capitações de órgãos foram fortemente impactadas pela pandemia de COVID-19.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Braga de Sousa, C., Havt Bindá, A., Henrique S Rodrigues, D., Costa, D., Veras de Sandes-Freitas, T., & Veras de Sandes Freitas, T. (2021). IDENTIFICAÇÃO‌ ‌DE BIOMARCADORES‌ ‌URINÁRIOS‌ ‌DE‌ TRANSCRIÇÃO‌ ‌EXOSSÔMICA‌ ‌PARA‌ ‌A‌ ‌PREDIÇÃO‌ ‌DE ‌ DISFUNÇÃO‌ ‌TARDIA‌ ‌DO‌ ‌ENXERTO‌ ‌RENAL‌. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 1363. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74486

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica