TOLERÂNCIA À SALINIDADE EM MUDAS DE ESPÉCIES ORNAMENTAIS SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE

Resumo

A salinidade é um dos fatores mais limitantes para a produção da maioria das culturas, principalmente em regiões semiáridas como a do nordeste brasileiro. Contudo, a intensidade dos seus efeitos depende, dentre outros fatores, da tolerância da espécie. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de 4 espécies ornamentais herbáceas tropicais, na fase inicial de desenvolvimento e produção de mudas para a comercialização. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na área da Estação Agrometeorológica da Universidade Federal do Ceará - UFC, Campus do Pici, Fortaleza - CE, em delineamento de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas compostas por cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS.m-1), e as subparcelas por 4 espécies ornamentais herbáceas: Catharanthus roseus, Celosia cristata, Celosia plumosa, Chrysanthemum coronarium, com quatro repetições cada. Ao final do experimento foram avaliadas altura, taxa de sobrevivência, diâmetro caulinar, n° de folhas e de flores cujos resultados foram utilizados na classificação da tolerância à salinidade das espécies. De modo geral, a espécie C. coronarium mostrou-se bastante sensível à salinidade, com limite de tolerância de 2,0 dS.m-1, segundo o método de Fageria (1985). As espécies C. plumosa e C. roseus apresentaram tolerância moderada ao nível de 4,0 dS.m-1. A espécie C. cristata apresentou tolerância até 4,0 dS.m-1.