TROCAS GASOSAS DE DUAS ESPÉCIES ORNAMENTAIS TROPICAIS CULTIVADAS SOB ESTRESSE SALINO

Autores

  • Wembley Albertanio Rodrigues Camara
  • Jonnathan Richeds da Silva Sales
  • Claudivan Feitosa de Lacerda

Resumo

No semiárido brasileiro é comum a ocorrência de águas subterrâneas com condutividades elétricas variando de 2,0 a 6,0 dS/m. A utilização dessas águas afeta o desenvolvimento das culturas irrigadas. Uma estratégia para a convivência com o problema da salinidade em ambientes semiáridos é o uso de genótipos tolerantes, integrada ao uso de técnicas mitigadoras do estresse salino. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi identificar o grau de tolerância à salinidade em 2 espécies herbáceas ornamentais tropicais, na fase de produção das plantas para comercialização. O experimento foi conduzido sob delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas. A parcela correspondeu aos três níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,5 e 4,5 dS m-1) e a subpaecela referiu-se a duas espécies ornamentais (Celosia argentea - crista de galo e Catharanthus roseus - boa noite), com quatro blocos. Foram realizadas avaliações de trocas gasosas foliares. Observou-se que o aumento dos níveis de salinidade afetou de forma negativa as trocas gasosas (fotossíntese, condutância estomática e transpiração) de ambas as espécies avaliadas. No entanto, esses efeitos apresentaram menor intensidade na espécie Celosia argentea. Sob condições de baixa salinidade a espécie Catharanthus roseus apresentou resultados superiores na assimilação líquida de CO2. Desta forma, sugere-se que a espécie boa noite seja cultivada em situações de baixa salinidade. Na ocorrência da salinidade moderada recomenda-se o cultivo da espécie Celosia argentea, por apresentar maior índice de tolerância ao estresse salino.

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Publicado

2021-01-01

Como Citar

Albertanio Rodrigues Camara, W., Richeds da Silva Sales, J., & Feitosa de Lacerda, C. (2021). TROCAS GASOSAS DE DUAS ESPÉCIES ORNAMENTAIS TROPICAIS CULTIVADAS SOB ESTRESSE SALINO. Encontros Universitários Da UFC, 6(2), 1799. Recuperado de https://periodicos.ufc.br/eu/article/view/74922

Edição

Seção

XL Encontro de Iniciação Científica