PERFIL DOS ATLETAS UNIVERSITÁRIOS DE VÔLEI APÓS A RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS DO DESPORTO

Autores

  • Paloma Almeida Pereira
  • Maria Júlia Alves Damasceno
  • Gabriel Peixoto Leão Almeida
  • Rodrigo Ribeiro de Oliveiro
  • Pedro Olavo de Paula Lima
  • Marcio Almeida Bezerra

Resumo

Introdução: A Liga de Fisioterapia Esportiva (LIFE) atua na prevenção e na reabilitação de lesões de atletas. Conhecer o perfil dos atletas tem um papel fundamental na Fisioterapia Esportiva, pois através dessa análise é possível elaborar um programa de prevenção de lesões mais direcionado e eficaz, com isso há maior chance de evitar que ocorram lesões. Objetivo: Traçar o perfil dos atletas da seleção universitária de vôlei da Universidade Federal do Ceará após a retomada das atividades presenciais do desporto. Métodos: A amostra foi composta por praticantes de vôlei do desporto, de ambos os gêneros. Foram submetidos a um questionário através do formulário on-line (Google Forms). O formulário foi estruturado com perguntas direcionadas aos atletas sobre os seguintes aspectos: treinamento de base, presença de dor, lesão e atendimento na LIFE. Os dados do perfil serão apresentados em porcentagens. Resultado: Participaram 16 atletas, sendo 9 (56,25%) do sexo feminino. A prevalência do treinamento de base em ordem decrescente foi: 53,33% musculação e 13,3% treinamento funcional. Dos participantes: 10 relataram dor no ombro (62,5%), 9 relataram dor no joelho (56,3%), 4 relataram dor na coluna (25%), 4 relataram dor no tornozelo (25%), 2 relataram canelite (12,5%), 1 relatou entorse de tornozelo (6,3%), 1 relatou dor no punho (6,3%), 1 relatou lesão muscular (6,3%). 10 atletas (62,5%) relataram que sofreram lesão após a retomada das atividades do desporto e apenas 37,5% foram atendidos pela fisioterapia na LIFE. Conclusão: Conhecer o perfil dos atletas universitário de vôlei é a etapa inicial no planejamento de estratégias de prevenção de lesões. O perfil avaliado no grupo de praticante apresentou dor no ombro e joelho com grande prevalência. A maioria dos atletas (>62%) relataram que após essa retomada já se lesionaram, mais 50% utilizam a musculação como atividade de base e, apesar da alta taxa de lesão, poucos praticantes procuraram atendimento no ambulatório.

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XIV Encontro de Experiências Estudantis