BARREIRAS E FACILITADORES PARA ADAPTAÇÃO AO TRABALHO E AO ESTUDO REMOTO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19: ANÁLISE ENTRE DISCENTES DE SECRETARIADO EXECUTIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ.

Autores

  • Vinicius Araujo Maia
  • Anna Stefania Evangelista Maia
  • Francisco Edson Rodrigues da Silva
  • Conceicao de Maria Pinheiro Barros

Resumo

A pandemia de COVID-19 obrigou pessoas no mundo todo a aderirem a novos hábitos em razão das medidas de segurança sanitária. Nesse contexto, estudar e trabalhar a partir de casa tornou-se um duplo desafio para estudantes universitários que realizam estágios ou que já estejam empregados. Assim, este trabalho tem o objetivo de investigar as barreiras e os facilitadores para adaptação ao trabalho e ao estudo remoto durante a pandemia de COVID-19 entre os estudantes de Secretariado Executivo da Universidade Federal do Ceará. A pesquisa justifica-se a partir do entendimento de que a pandemia impacta índices de sucesso e de evasão de discentes. O estudo divide-se em duas fases: (1) quantitativa, com aplicação de survey; (2) qualitativa, a partir de entrevistas semiestruturadas com recursos de técnica projetiva, em que os entrevistados escolheram imagens representativas de suas experiências de trabalho/estudo durante a pandemia. Os resultados parciais, relativos à fase qualitativa, demonstram que as principais barreiras são a falta de estrutura física dos lares, falta de estrutura tecnológica, ambiente externo barulhento e aumento das demandas de trabalho. Quanto aos facilitadores, o apoio da família e de colegas de trabalho/universidade auxiliou o processo de adaptação à nova realidade, além de fatores como flexibilidade de horários de trabalho e maior dedicação aos estudos. Em relação às imagens escolhidas pelos interlocutores, a maior parte representa as adaptações realizadas no espaço doméstico do indivíduo, além de prints de aplicativos de mensagens e reuniões virtuais, e utensílios como agendas e equipamentos eletrônicos. Em seus relatos sobre as imagens, os entrevistados evidenciaram tanto sentimentos positivos, como conforto, foco, conquista e superação , quanto sentimentos negativos, como estresse, incômodo e ansiedade. Quando complementada com a fase quantitativa, o panorama resultante permitirá traçar ações para diminuir o impacto da pandemia no corpo discente.

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Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XI Encontro de Bolsistas de Apoio a Projetos da Graduação