O PERFIL DA MULHER NA ENGENHARIA MECÂNICA E AS DIFICULDADES IMPOSTAS PELA BAIXA REPRESENTATIVIDADE FEMININA

Autores

  • Victor Hugo Rodrigues Nogueira George
  • Romulo do Nascimento Rodrigues

Resumo

O curso de engenharia mecânica possui, dentre os cursos de engenharia do Centro de Tecnologia, a menor presença feminina no seu corpo discente, representando hoje cerca de 10% dos alunos ativos. O presente trabalho busca analisar dados quantitativos à cerca da condição familiar de cada entrevistada, e em seguida é questionado a vivência dentro e fora do curso da visão feminina e os obstáculos que se devem superar para a formação dentro de um curso composto de forma majoritária pelo sexo masculino. As perguntas objetivas feitas se referem a qual motivação se deu a escolha pelo curso, qual a relação do trabalho com a graduação (caso já trabalhe ou estagie), como a dinâmica de gênero no curso funciona na visão de cada uma e se o baixo número de mulheres no curso afetou seu desempenho e vivência nele, e como a pandemia está afetando sua vida pessoal e profissional. Os resultados destacam a desmotivação causada pela baixa representatividade, que se estende até o corpo docente, tendo em vista o baixo número de professoras no departamento, além de algumas alunas destacarem que notam um machismo estrutural em alguns estudantes, enquanto para outras não houve nenhum problema decorrente do problema citado. Por fim, destacam mudanças que acham necessárias para a melhoria no curso, indo desde a necessidade de uma maior representação dentro do curso até alterações na estrutura do curso. A pesquisa foi feita de forma anônima pelo google forms.

Downloads

Publicado

2021-01-01

Edição

Seção

XI Encontro de Bolsistas de Apoio a Projetos da Graduação