EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO I NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS: OLHARES SOBRE UMA REALIDADE (RE)CONHECIDA

Autores

  • Janaina Mercia Goncalves de Oliveira
  • Andrêza Firmino Gonçalves
  • Camilla Rocha da Silva

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência formativa da atividade Estágio I no Ensino Fundamental – anos iniciais, no curso de Pedagogia, no período de 2022.1. O estágio foi cumprido pelas autoras do texto, alunas da Universidade Federal do Ceará (UFC), cursando o 8º semestre da graduação, realizado em uma Escola Municipal na cidade de Fortaleza – CE, em uma turma do 2º Ano do Ensino Fundamental, no período da tarde. A finalidade do estágio foi propiciar condições que proporcionassem reflexões acerca da atividade docente, a partir de uma relação teórico-prática. A fundamentação teórica foi delineada a partir das obras de Freire (1983, 1991, 2015), para compreender a formação e a prática docentes, bem como a criação de espaços de diálogos. Também nos utilizamos dos estudos de Luckesi (2000), para discutir o brincar e a ludicidade na educação, e Pimenta e Lima (2012), que abordam questões específicas sobre o estágio na formação docente. O processo metodológico iniciou-se com a observação, onde, nas duas primeiras semanas, nos inserimos na turma como ouvintes e observamos o cotidiano pedagógico da turma e a dinâmicas entre a professora e as crianças, fazendo apontamentos no diário de campo. Durante as semanas seguintes, após a elaboração de planos de aula orientados pela professora supervisora da UFC, aplicamos 8 (oito) aulas. Por fim, após nossa ida a campo e análise das experiências vividas na escola, concluímos que, no geral, a atividade foi proveitosa, porém, percebemos que o tempo de duração do estágio foi insuficiente, pois entendemos que seria necessário mais tempo para as atividades práticas e o contato com a realidade escolar. Além disso, durante o processo de planejamento das aulas para a referida turma de 2º ano, tivemos dificuldade em relacionar o que aprendemos nos anos de graduação, pois os conteúdos eram muito teóricos e pouco tinham relação com a realidade vivenciada pelas crianças, não só em sala, mas também no seu dia a dia.

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

XV Encontro de Experiências Estudantis