MODELO DE TRIAGEM: AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E ENCAMINHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA PACIENTES PÓS-AVC EM LISTA DE ESPERA POR ATENDIMENTO

Autores

  • Claudia Cristino Viana
  • Lidiane Andréa Oliveira Lima
  • Renata Viana Brígido de Moura Jucá
  • Francisco Douglas da Silva Freires Barros
  • Vitória Agnes Teixeira Etelvino
  • Ramon Tavora Viana

Resumo

Introdução: A assistência em saúde aos indivíduos sobreviventes do acidente vascular cerebral (AVC) tem se tornado um desafio para o sistema de saúde pública brasileiro nos últimos anos. Muitas pessoas que tiveram AVC cursam com deficiências em importantes funções, como equilíbrio e marcha, e embora haja uma regressão do comprometimento motor nas primeiras semanas, muitos indivíduos persistem com sequelas crônicas que repercutem negativamente em outros aspectos da funcionalidade. Além das campanhas governamentais para o controle dos fatores de risco da doença, a intervenção e o acompanhamento desses indivíduos são eficazes para a reabilitação e a longo prazo, para a sua reinserção na sociedade. Nesse sentido, é necessário construir uma estratégia que possa orientar e acompanhar estes indivíduos no retorno às suas atividades, na participação e consequentemente na sua funcionalidade. Acredita-se que indivíduos com sequelas pós AVC que aguardam atendimento fisioterapêutico possam ser beneficiados por um modelo de triagem com avaliação, orientação e encaminhamento. Objetivo: Desenvolver soluções para superar a demanda reprimida de pacientes pós-AVC em espera por atendimento. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo metodológico de desenvolvimento de protocolo de intervenção em pacientes pós-AVC. Resultados: Baseado no que se utiliza usualmente, junto as principais diretrizes e achados na literatura, o modelo utiliza escalas e instrumentos específicos, orientações para controle de fatores de risco e complicações secundárias e a prescrição de exercícios domiciliares através do modelo para Descrição e Replicação de Intervenções – TIDIER. Conclusão: A descrição do modelo pode beneficiar não somente os indivíduos a espera de atendimento especializado, mas também guiar profissionais fisioterapeutas e serviços de saúde a guiar seu atendimento com esse público.

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

XXXI Encontro de Extensão