PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS OSSOS COXAIS EM BOVINOS, EQUINOS, CAPRINOS E OVINOS.

Autores

  • Vivian Victtoria Borges de Oliveira
  • Lilian Vitória Chagas da Cruz
  • Sarah Queiroz Ciarlini
  • Bruno Ramires Macedo Costa
  • Helen da Silva Andrade
  • Ana Claudia Nascimento Campos

Resumo

Nas disciplinas de Anatomia Animal (Zootecnia) e Anatomia e Fisiologia Animal (Agronomia) são realizados estudos de forma e estrutura do corpo dos mamíferos domésticos de produção. É importante que os alunos saibam identificar os diferentes órgãos e sistemas (aparelhos) dos animais. Dentre esses, encontra-se o sistema ósseo, no qual será focada essa discussão. Com este trabalho objetivou-se demonstrar as principais diferenças entre os ossos coxais dos bovinos e equinos, bem como, entre caprinos e ovinos. Os ossos coxais ou ossos do quadril fazem parte do conjunto de ossos do membro pélvico e compõem o cíngulo pélvico. Esses ossos são considerados os maiores dos ossos planos do esqueleto e se fundem ventralmente na sínfise pélvica. Cada osso coxa é constituído por três outros ossos que entram na formação do acetábulo, são eles, o ílio, ísquio e púbis. A diferenciação anatômica entre as espécies é possível de ser obtida pela observação do tamanho e pela angulação formada entre o ílio e o ísquio. Os ossos do equino e bovinos são consideravelmente maiores do que os de caprinos e ovinos, além disso, a angulação entre os ossos acima citados está em torno de 90°. Os ossos pequenos ruminantes são bem menores e delicados e a angulação entre o ílio e o ísquio é quase 180°. Quando se compara apenas os ossos do bovino com a de equino, a diferença mais visível está na tuberosidade isquiática, que no bovino é possível ver uma massa óssea triangular; já na de equino, verifica-se que essa tuberosidade se apresenta como uma estrutura concava ventralmente. Mas, quando a comparação é realizada entre caprino e ovino, a diferença é sutil, pois a do primeiro é mais convexa lateralmente e a do ovino apresenta uma massa óssea discreta e com presença de prolongamento lateral cilíndrico. Conclui-se que, com a observação minuciosa de uma estrutura anatômica resulta na identificação da espécie a que pertence uma peça óssea.

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Publicado

2022-01-01

Edição

Seção

XXXI Encontro de Iniciação à Docência