A CULTURA DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO PLENA NEGADA

Autores

  • Maria Ciavatta

DOI:

https://doi.org/10.29148/labor.v1i5.6645

Resumo

Destacamos o movimento reiterado das elites brasileiras em sonegar a educação como recurso de leitura e compreensão do mundo e de emancipação de todas as formas de opressão. Nas escolas operárias, dominavam as normas de disciplina, as obrigações para com o trabalho e o aprendizado das primeiras letras. Nas escolas do trabalho ou profissionais, predominavam as atividades manuais e eletromecânicas e elementos de cultura geral. As políticas educacionais acompanham a industrialização, criando novas escolas e novos cursos, sem abrir mão do dualismo educacional que acompanha  a estrutura da sociedade de classes e a desigualdade social no país. No primeiro momento, apresentamos algumas questões teórico-metodológicas e o contexto geral da sociedade brasileira onde a subordinação ao trabalho sobrepõe-se à educação. A seguir apresentamos alguns aspectos da educação para filhos de trabalhadores nas primeiras décadas do século XX.

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Biografia do Autor

Maria Ciavatta

Doutora em Ciências Humanas (Educação) Professora Titular em Trabalho e Educação, Associada ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Professora Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2017-03-16

Como Citar

CIAVATTA, Maria. A CULTURA DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO PLENA NEGADA. Revista Labor, [S. l.], v. 1, n. 5, p. 170–189, 2017. DOI: 10.29148/labor.v1i5.6645. Disponível em: https://periodicos.ufc.br/labor/article/view/6645. Acesso em: 22 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos