Immortal melancholy: technology, society and time in Interview with the vampire (1994)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.36517/psg.v16i1.95782

Keywords:

Technology; Society; Cinema; Melancholy; Interview with the Vampire.

Abstract

This article analyzes the film Interview with the Vampire (Neil Jordan, USA, 1994) through the melancholic perspective of the protagonist Louis de Pointe du Lac (Brad Pitt), focusing on his relationship with the transformation of society and technology over the centuries. As he narrates his journey from the late 18th century to the end of the 20th, Louis assumes the role of a somber and displaced observer, whose immortality condemns him to the endless repetition of loss and emotional detachment in the face of human ephemerality and technological progress. Louis’s melancholy shapes his view of temporality, otherness, and his own post-human condition, reflecting on existential emptiness amid a rapidly shifting society. Rather than marveling at modern achievements, Louis witnesses with disillusionment the rise of alienation, the erosion of affective bonds, and the triumph of superficiality. The film thus offers a critical reflection on time, memory, identity, and death — recurring themes within the melancholic tradition — reframed through a vampiric sensibility that, far from being monstrous, reveals itself as deeply human.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Isabella Gaeta, Universidade Paulista (UNIP)

Graduada em comunicação social: Rádio, TV e internet pela Universidade Anhembi Morumbi – UAM. Mestranda em comunicação pela Universidade Paulista (UNIP). Bolsista PROSUP/CAPES. Grupo de pesquisa: - Narratopias - Narrativas, Temporalidades e Tecnologias da Comunicação" (UNIP)

Laura Loguercio Canepa, Universidade Paulista (UNIP)

Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Paulista, UNIP. Doutora em Multimeios pelo IAR-Unicamp (2008), Mestra em Ciências da Comunicação pela ECA-USP (2002) e graduada em Jornalismo pela FABICO-UFRGS (1996). Em 2014 concluiu um Pos-doutorado no Departamento Cinema, Rádio e TV da ECA-USP. Em 2019, foi pesquisadora visitante na School of Languages, Cultures and Societies da Universidad de Leeds. Também leciona na Pós-Graduação em Jornalismo Cultural e de Entretenimento do Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo. É líder do Grupo de Pesquisa "Narratopias - Narrativas, Temporalidades e Tecnologias da Comunicação" (UNIP)

References

ASSUNÇÃO, D. P. Novas tecnologias, antigas monstruosidades: o vampiro diante da técnica. In: Anais do V Congresso de estudantes de pós-graduação em comunicação – CONECO, 2012 Rio de Janeiro: CONECO, 2012. p. 1-15.

AUERBACH, N. Our Vampires, Ourselves. Chicago: University of Chicago Press, 1995.

BENJAMIN, W. Teses sobre o Conceito de História. In: Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política. Trad. Maria Luz Moita, Maria Amélia Cruz e Manuel Alberto; Prefácio de Theodor Adorno. Lisboa: Antropos, 1992.

BUTLER, J. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

CABRERA, D. H. Lo tecnológico y lo imaginario: nuevas tecnologías como creencias y esperanzas colectivas. Buenos Aires: Biblos, 2006.

CÁNEPA, L. L. Nosferato No Brasil (1971): Vampiro Pop no Cinema Brasileiro. Animus: Revista Interamericana de Comunicação Midiática, Santa Maria, v. 20, n. 44, p. 308-332, 2021.

Entrevista com o Vampiro (Interview with the Vampire). Direção: Neil Jordan. Produção: Stephen Woolley. Roteiro: Anne Rice. Música: Elliot Goldenthal. EUA, Warner Brothers, c1994. 1 DVD (122 min), widescreen, color. Produzido por Geffen Film Company - Production Company.

FISHER, M. Fantasmas da minha vida: escritos sobre depressão, assombrologia e futuros perdidos. São Paulo: Autonomia Literária, 2022.

FREUD, S. Luto e melancolia. In: Obras completas de Sigmund Freud. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (v. 12). São Paulo: Companhia das Letras, 2010 [1915].

GARCIA, Y. Super-heróis, amantes, melancólicos e cômicos: as reconfigurações do vampiro no cinema contemporâneo. Revista Desenredo, Passo Fundo, v. 21, n. 2, p. 384-406, 2025.

GROOM, N. The Vampire – a new history. London: Yale University Press, 2018.

KITTLER, F. Dracula’s Legacy. In: Literature/Media/Information Systems. London: Routledge, 1997.

KRISTEVA, J. Sol negro: depressão e melancolia. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.

LOPES, D. É o fim do mundo e eu me sinto bem. Alea: Estudos Neolatinos, Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p. 1-16, 2023b.

LOPES, D. Melancolia Pop: Confissões do Rapaz mais Triste do mundo. REBEH: Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, Cuiabá, v. 6, n. 21, p. 382-397, set./dez. 2023a.

ROSE, N. Como se Deve Fazer a História do Eu? Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 26, n. 1, p. 33-57, 2013.

SONTAG, S. Sob o signo de Saturno. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Cia das Letras, 2022.

SUMMERS, M. The Vampire: His Kith and Kin. Charleston: BiblioBazaar, 2008.

WALDMAN, B. Do vampiro ao cafajeste: uma leitura da obra de Dalton Trevisan. São Paulo: Hucitec; Unicamp, 1989.

Published

2025-11-04 — Updated on 2025-11-12

How to Cite

Gaeta, I., & Canepa, L. L. (2025). Immortal melancholy: technology, society and time in Interview with the vampire (1994). Passagens: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Comunicação Da Universidade Federal Do Ceará, 16(1), 251–267. https://doi.org/10.36517/psg.v16i1.95782

Issue

Section

Dossiê "Sobre a Melancolia. Estranhezas entre a Estética e a Política"