Trajectories blacker than ever: paths to de(s)colonization of training in psychology.
caminos de de(s)colonización de la formación en psicología.
DOI:
https://doi.org/10.36517/revpsiufc.16.2025.e025007Keywords:
Decoloniality; psychology; whiteness; university education;, Decoloniality, Psychology, Whiteness, University educationAbstract
The research aims to discuss the academic trajectories of black students in a Psychology course at a federal university in the northeast region of Brazil, focusing on the decolonization of training. As specific objectives, we have: 1) Discuss the challenges related to anti-racist and de(s)colonial training in Psychology identified by black/black students based on their undergraduate experiences; and 2) Identify strategies present in the training itineraries of undergraduate students to recognize and create counter colonial shifts in Psychology training based on African and Afro-diasporic epistemologies. The methodological proposal had a qualitative character and was outlined by the development of discussion workshops and artistic experimentation with the participants. Results highlight the white and Eurocentric structure of the university, subjective effects such as the inferiorization and objectification of black subjectivities, and strategies such as aquilombamento and the production of new theoretical references as lines of escape and confrontation with academic racism. The research contributes to visualizing the trajectories of black students and questioning coloniality in Psychology training.
Downloads
References
Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, (11), 89–117. doi:10.1590/s0103-33522013000200004
Barros, João Paulo Pereira, da Silva, D. B., & de Araújo Gomes, C. J. (2020). Dispositivos grupais com jovens: rizomas em territorialidades periféricas. Em F. C. S. Lemos, D. Galindo, P. P. G. de Bicalho, P. de T. R. de Oliveira, L. P. R. Júnior, A. M. Sampaio, … D. C. P. de Moraes (Orgs.), Pesquisar com as psicologias: artesanias e artifícios. (p. 205–2026). Curitiba: Editora CRV.
Benicio, L. F. de S., Barros, J. P. P., Rodrigues, J. S., Silva, D. B. da, Leonardo, C. dos S., & Costa, A. F. da. (2018). Necropolítica e Pesquisa-Intervenção sobre Homicídios de Adolescentes e Jovens em Fortaleza, CE. Psicologia Ciência e Profissão, 38(spe2), 192–207. doi:10.1590/1982-3703000212908
Bento, M. A. S. (2014). Branqueamento e Branquitude no Brasil. Em I. Carone & M. A. S. Bento (Orgs.), Psicologia Social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (p. 25–57). Petrópolis: Vozes.
Cardoso, L. (2014). O branco ante a rebeldia do desejo: um estudo sobre a branquitude no Brasil (Universidade Estadual Paulista). Recuperado de https://repositorio.unesp.br/items/bc4ca8dd-3d18-4b5f-90a9-4269d7821c61
Carneiro, S. (2023). Dispositivo de racialidade: A construção do outro como não ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro: Zahar.
Castro-Gómez, S. (2005). La hybris del punto cero: ciencia, raza e ilustración en la Nueva Granada (1750-1816). Pontificia Universidad Javeriana.
Costa, A. F., da Silva, D. B., dos Santos Alves, I., Frota, V. B. G., & Barros, J. P. P. (2021). Decolonizando a investigação com jovens em territorialidades periferizadas: pesquisa-inter(in)venção e a produção de políticas de re-existências. Em J. P. P. Barros, J. S. Rodrigues, & L. F. de Souza Benicio (Orgs.), Violências, desigualdades e (re)existências: cartografias psicossociais. (p. 273–295). Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora.
Costa, L. K. F., & Reis, M. C. G. (2022). A emergência dos coletivos de estudantes negros(as) e o combate à escassez epistemológica. Revista de educação popular, 21(1), 111–129. doi:10.14393/rep-2022-61788
de São Paulo, P. (2019). Grada Kilomba : desobediências poéticas. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo.
Fanon, F. (2020). Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu Editora.
Fanon, F. (2022). Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Zahar.
Felipe, D. A., & Silva, V. R. R. da. (2022). Os Feitos e os Efeitos das Cotas Raciais no Brasil: avanços, desafios e possibilidades. Escritas do Tempo, 4(10), 4–9. doi:10.47694/issn.2674-7758.v4.i10.2022.0409
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, 31(1), 25–49. doi:10.1590/s0102-69922016000100003
Kilomba, G. (2019). Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó.
Lugones, M. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos feministas, 22(3), 935–952. doi:10.1590/s0104-026x2014000300013
Maldonado-Torres, N. (2020). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: dimensões básicas. Em J. Bernardino-Costa, N. Maldonado-Torres, & R. Grosfoguel (Orgs.), Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. (p. 27–53). Belo Horizonte: Autêntica.
Mbembe, A. (2018). Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições.
Mbembe, A. (2019). Sair da grande noite: ensaio sobre a África descolonizada. Petrópolis: Vozes.
Mendonça, H. (2019, novembro 13). Negros são maioria nas universidades públicas do Brasil pela primeira vez. Recuperado 18 de dezembro de 2024, de Ediciones EL PAÍS S.L website: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/13/politica/1573643039_261472.html
Mignolo, W. D. (2020). Histórias locais/Projetos globais: Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Miranda, D. W., & Félix-Silva, A. V. (2022). As Subjetividades Periféricas e os Impasses para a Descolonização da Clínica Psicológica. Psicologia Ciência e Profissão, 42(spe). doi:10.1590/1982-3703003264143
Mombaça, J. (2021). Não vão nos matar agora. Rio de Janeiro: Cobogó.
Muniz, R. (2022). Jornal da Unesp. Recuperado 18 de dezembro de 2024, de Jornal da Unesp website: https://jornal.unesp.br/2022/01/12/apos-dez-anos-da-lei-que-instituiu-cotas-raciais-na-universidades-federais-pais-se-prepara-para-optar-entre-continuidade-ou-desmonte-da-politica-publica
Nascimento, B. (2021). Sistemas sociais alternativos organizados pelos negros: dos quilombos às favelas. Em A. Ratts (Org.), Uma história feita por mãos negras: relações raciais, quilombos e movimentos. (p. 92–101). Rio de Janeiro: Zahar.
Ramos, A. G. (1995). Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Ratts, A. (2009). Encruzilhadas por todo percurso: individualidade e coletividade no movimento negro de base acadêmica. Em A. M. Pereira & J. Silva (Orgs.), Movimento Negro Brasileiro: escritos sobre o sentido de demoracia e justiça social no Brasil (p. 81–108). Belo Horizonte: Nandyala Livros e Serviços Ltda.
Rocha, M. L. (2006). Psicologia e as práticas institucionais: A pesquisa-intervenção em movimento. Psico, 37, 169–174. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/article/view/1431
Rocha, N. M. F. D. (2019). A perspectiva do feminismo interseccional e decolonial no enfrentamento do racismo e sexismo na vivência com a juventude universitária. Em V. Colaço, I. Germano, L. L. Miranda, & J. P. Barros (Orgs.), Juventudes em movimento: experiências, redes e afetos. (p. 142–159). Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora.
Souza, T. de P., Damico, J. G., & David, E. de C. (2020). Paradoxos das políticas identitárias: (des)racialização como estratégia quilombista do comum. Acta Scientiarum Human and Social Sciences, 42(3), e56465. doi:10.4025/actascihumansoc.v42i3.56465
Weber, P. A., & Martins Medeiros, P. (2021). Sobre a zona de não-ser e o negro-tema: um debate acerca da produção do conhecimento a partir de Frantz Fanon e Guerreiro Ramos. Áskesis - Revista des discentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar, 9(1), 266–283. doi:10.46269/9120.467
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cirilo de Sousa Neto, João Paulo Pereira Barros

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.