Os níveis de metanefrinas urinárias fracionadas podem estar associados com piores achados histopatológicos no feocromocitoma?
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2025v65n1e78552Keywords:
Feocromocitoma, Neoplasias, CatecolaminasAbstract
Objetivos: Averiguar se níveis elevados de catecolaminas e perfil predominante de normetanefrina sugerem maior malignidade de tumor feocromocitoma. Metodologia: Selecionou-se oito pacientes, acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio, sob aprovação do Comitê de Ética (CAAE 51573121.9.0000.5054), portadores de feocromocitoma, possuindo registro dos níveis de metanefrinas urinárias pré-operatórias e do histopatológico da peça cirúrgica de adrenalectomia. Usando escore PASS, formou-se dois grupos de pacientes: G1 (tumor caráter maligno) e G2 (tumor caráter benigno). Comparou-se percentuais excedentes dos níveis de metanefrinas em relação ao valor de referência e percentual de normetanefrina entre G1 e G2. Calculou-se coeficiente de correlação Pearson entre esses parâmetros e escores PASS, para averiguar uma relação direta. Resultados: Dois terços dos integrantes do grupo G1 não possuíam sequer diagnóstico laboratorial de feocromocitoma confirmado, considerando que o aumento de metanefrinas era menor que quatro vezes o limite superior. Quanto ao grupo G2, 80% dos pacientes tinham diagnóstico laboratorial estabelecido. Evidenciou-se normetanefrina urinária predominante para 66% dos pacientes do G1 contra 60% do G2. O coeficiente de Pearson foi aproximadamente zero tanto entre excesso de metanefrinas e PASS quanto entre percentual de normetanefrina e PASS. Conclusão: Não existe relação entre níveis de catecolaminas urinárias ou predomínio de normetanefrina urinária com feocromocitoma maligno.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista de Medicina da UFC

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.