Tempo de exposição à radiação nas osteossínteses com hastes intramedulares nos membros inferiores
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e81568p1-8Palavras-chave:
Fluoroscopia, Duração da Cirurgia, Fixação Intramedular de Fraturas, Fraturas do Fêmur, Fraturas da TíbiaResumo
Objetivo: Avaliar o tempo de fluoroscopia intraoperatória em osteossínteses com haste intramedular das fraturas diafisárias do fêmur e/ou tíbia. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, através de estudo dos prontuários de pacientes admitidos com fraturas na região diafisária da tíbia e/ou do fêmur e submetidos a tratamento cirúrgico com haste intramedular. Resultados: O tempo médio de fluoroscopia por procedimento foi de 239 ± 157 segundos. A comparação do tempo de fluoroscopia entre tipos de cirurgia indicou a haste retrógrada de fêmur como menor necessidade de imagens fluoroscópicas (p<0,001). Quando o procedimento foi realizado pelo staff o tempo de cirurgia foi mais reduzido (195 ± 43,3 minutos para os residentes e 154 ± 10,8 minutos para os Staffs, p= 0,018). O tempo médio de fluoroscopia por procedimento não houve diferença significativa (p=0,508) em relação a quem fez a cirurgia (Staff ou residente). Conclusão: A fixação com haste retrógrada de fêmur exigiu menos tempo de fluoroscopia em comparação com a haste femoral cefalomedular longa e haste de tíbia. Quando os cirurgiões ortopédicos realizavam a cirurgia obtiveram menor tempo de cirurgia em comparação com os médicos residentes.
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