Alterações hematimétricas em pacientes hospitalizados por COVID-19 em uma instituição pública universitária do Ceará
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2025v65n1e83330Palavras-chave:
SARS-CoV-2, Pandemia COVID-19, Contagem de células sanguíneas, MortalidadeResumo
Objetivos: identificação das principais alterações hematimétricas e sua associação com desfechos de óbito, cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), uso de ventilação mecânica (VM) e tempo de internação hospitalar, em pacientes internados por COVID-19 no Hospital Universitário Walter Cantídio, no Ceará. Metodologia: foram selecionados 457 pacientes internados com teste confirmatório para SARS-CoV-2 entre janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Dados hematimétricos, sociodemográficos e de desfechos foram obtidos através de prontuário eletrônico e analisados de forma descritiva, a partir de testes estatísticos apropriados. Resultados: A maioria dos pacientes encontravam-se em enfermaria (73,96%), eram do sexo masculino (57,33%), com idade média de 57 anos e tempo de internação de 10 dias. A mortalidade foi de 17,94%. Hemograma admissional sem alterações foi visto na maioria dos pacientes, porém desfechos de mortalidade, necessidade de cuidados em UTI, uso de VM e maior tempo de internação hospitalar foram associados a alterações nos parâmetros hematimétricas, principalmente anemia (hemoglobina ≤ 12mg/dL) aumento de leucócitos > 10.000/mm3 e neutrófilos > 7000/mm3 e redução de linfócitos < 1500/mm3 e plaquetas <150.000/dL, com significância estatística. Conclusão: A infecção por SARS-CoV-2 apresenta manifestações importantes no sistema hematopoiético. Anemia, leucocitose, neutrofilia, linfopenia e plaquetopenia foram associados a aumento no número de óbitos, necessidade de UTI, uso de ventilação mecânica e aumento do tempo de internação hospitalar.
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