Fatores preditores para a adesão de indivíduos com apneia obstrutiva do sono à terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas: revisão integrativa

Autores

  • Débora Fidélis de Oliveira Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Renata dos Santos Vasconcelos Universidade Federal do Ceará (UFC), Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Suzy Maria Montenegro Lima Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira Cronemberguer Universidade Federal do Ceará (UFC), Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.36517/rmufc.v65e85365.2025

Palavras-chave:

Apneia obstrutiva do sono, Pressão positiva contínua nas vias aéreas, Adesão ao tratamento

Resumo

Objetivo: Sumarizar as evidências e identificar quais os fatores preditores que influenciam na adesão à terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) de indivíduos diagnosticados com apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: Tratou-se de uma revisão integrativa através de buscas nas bases Pubmed, Medline, Lilacs, Cochrane e PEDro, em outubro de 2022. Foram incluídos estudos indexados nos últimos 10 anos, que envolviam indivíduos adultos diagnosticados com AOS em terapia com CPAP. O rigor metodológico foi avaliado através do instrumento Newcastle-Ottawa Scale (NOS) e da ferramenta de avaliação crítica de estudos transversais. Resultados: Foram incluídos 18 artigos, dos quais 14 foram estudos de coorte e 4 foram estudos transversais que tinham como um dos desfechos a avaliação dos fatores determinantes para adesão a terapia com CPAP. Fatores individuais e sociodemográficos, fatores relacionados à doença, ao equipamento, bem como efeitos colaterais foram identificados. Conclusão: O aumento da idade, alto índice de massa corporal, gravidade da doença, umidificação, adesão precoce e envolvimento do parceiro, foram os principais fatores de maior adesão à terapia. O baixo nível socioeconômico, tabagismo, comorbidades, alterações anatômicas, claustrofobia, efeitos colaterais e capacidade de operar o equipamento foram associados a não adesão ou ao abandono ao tratamento.

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Publicado

2025-12-30

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO