Histórias Oxfordianas: relato de um então jovem docente da Faculdade de Medicina da UFC sobre sua pós-graduação no exterior
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2024v64n1e92729Palabras clave:
Educação Médica, Medicina, BioquímicaResumen
Este é um relato da minha experiência, entre os anos de 1979 e 1983, em busca de qualificação acadêmica em um renomado ambiente científico, no exterior, que visava uma vivência para internacionalização desta Faculdade de Medicina. Este texto foi inspirado por conversas com colegas professores da Faculdade de Medicina e da Seara da Ciência. Tem foco na minha experiência no Departamento de Farmacologia da Universidade de Oxford, onde foi desenvolvido o meu trabalho de Doutorado, como bolsista do Conselho Britânico (The British Council), no laboratório do Dr. Derek Hope. São relatadas as circunstâncias especiais que me levaram a continuar num estágio de Pós-Doutoramento, no mesmo laboratório, nessa etapa com suporte do CNPq. A narrativa se inicia com a minha experiência em Chester, cidade para onde o Conselho Britânico me enviou para uma imersão total na língua inglesa e nos costumes britânicos. Continua com a escolha do tema de minha tese, seu desenvolvimento, as angústias e as vitórias, a vida na universidade, o sistema de colleges, passando pelo relacionamento com professores e colegas britânicos e brasileiros. Especial ênfase é dada ao meu relacionamento com o Professor Hugh Blaschko, eminente farmacologista e bioquímico, a quem devo momentos de grande prazer quando me contava sua experiência como cientista na Alemanha nazista, sua amizade com Hans Krebs e outros grandes cientistas judeus alemães e sua ida para a Inglaterra, para trabalhar na Universidade de Oxford.
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