CARACTERÍSTICAS, OPERACIONALIDADE E PRODUÇÃO DA FROTA DE LINHEIROS NO SUDESTE DO BRASIL

Autores

  • Danielle Sequeira Garcez Endereço para correspondência: Avenida Oswaldo Cruz no 81/801 - Flamengo 22250-060 Rio de Janeiro - RJ - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v33i1-2.11803

Palavras-chave:

barcos linheiros, características, operacionalidade, produção pesqueira, Sudeste do Brasil.

Resumo

Este trabalho aborda as características, operacionalidade e produção pesqueira da frota de linheiros, ao largo da costa sudeste do Brasil, no período de 1991 - 1995, com desembarques nos portos do Rio de Janeiro/Niterói (Rio de Janeiro - Brasil). Os dados utilizados são provenientes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis/Superintendência Estadual do Rio de Janeiro (IBAMA/RJ), encontrados nos registros dos barcos e mapas de bordo da frota em questão. Os barcos foram agrupados em duas categorias distintas: pequenos- com menos de 20 t de arqueação bruta e comprimento total máximo em torno de 15 m; grandes - com mais de 20 t de arqueação bruta e comprimento total superior a 15 m. A idade média do barcos é estatisticamente diferente para as categorias de tamanho pequeno e grande. Há pouca renovação desta frota, o que reflete a baixa capacidade de investimentos dos armadores e/ou produtividade insuficiente das pescarias. Barcos pequenos e grandes operam até mais de 200 dias de mar/ano, e as médias de pescadores embarcados tendem a aumentar com o acréscimo no tempo de operação nos pequenos, mantendo certa estabilidade nos grandes. Os resultados encontrados constatam que a maior produtividade dos barcos grandes é decorrente do maior número de pescadores embarcados. Os barcos das categorias pequeno e grande apresentaram rendimentos médios de 19,4 t/ano e 39,2 t/ano, respectivamente. Cerca de 60% dos dias de mar corresponderam a dias de pesca para ambas as categorias.

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Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais