CAPTURA DE PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS NO ESTADO DO CEARÁ

Autores

  • Mara Carvalho Nottingham Grupo de Ictiologia Marinha Tropical - IMAT/UFC, Bolsista de mestrado do CNPq no Curso de Mestrado em Engenharia de Pesca, Departamento de Engenharia de Pesca, Campus do PICI, s/n, Fortaleza, Ceará, 60356-000.
  • Francisca Edna de Andrade Cunha Grupo de Ictiologia Marinha Tropical – IMAT/UFC, Bolsista de mestrado da FUNCAP no Curso de Mestrado em Engenharia de Pesca, Departamento de Engenharia de Pesca, Campus do PICI, s/n, Fortaleza, Ceará, 60356-000
  • Cassiano Monteiro-Neto Departamento de Biologia Marinha, Universidade Federal Fluminense, Caixa Postal 100644, Niterói, RJ, 24001-970.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v33i1-2.11846

Palavras-chave:

peixes ornamentais marinhos, tecnologia de captura, abundância, produtividade

Resumo

O comércio de peixes ornamentais marinhos expande-se mundialmente e, no Brasil, o Ceará desponta como o maior produtor e exportador das espécies comercializadas. Este trabalho descreve a captura de peixes ornamentais marinhos no Ceará, detalhando as técnicas de manuseio, acondicionamento e transporte, e identificando algumas áreas de pesca das embarcações baseadas em portos de Fortaleza. Foram acompanhados quatro embarques e 21 mergulhos nos barcos fornecedores e as produções de 11 desembarques nas empresas exportadoras entre julho e dezembro de 1998. As capturas ocorreram entre 9 e 13 milhas náuticas, em profundidades entre 16 e 25 m, em fundos de cascalho e pedra. A tripulação das embarcações contava com um mestre, um mangueireiro e dois mergulhadores. Os equipamentos para a captura incluíam, além do equipamento de mergulho com compressor, uma tarrafa de malha fina e um reservatório para acondicionamento dos espécimes capturados. Nos 11 desembarques acompanhados, foram coletadas 12 espécies, significando apenas 16% do total de espécies exportadas pelo Ceará. As espécies Holacanthus ciliaris e Pomacanthus paru representaram respectivamente 59,1% e 28,4% do total de 1.564 indivíduos capturados. Os resultados indicam que estas espécies são as mais importantes na produção local e que, possivelmente, as empresas recebem a produção de outros estados para exportação.

Downloads

Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais