BIOLOGIA E BIOMETRIA DA PALOMBETA, Chloroscombrus chrysurus (LINNAEUS, 1766) (TELEOSTEI: CARANGIDAE), EM FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL

Autores

  • Francisca Edna de Andrade Cunha Engenheira de Pesca, Mestre em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará. Pesquisador do Grupo de Ictiologia Marinha (IMAT), no Departamento de Engenharia de Pesca e Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • João Eduardo Pereira de Freitas Pesquisador do Grupo de Ictiologia Marinha (IMAT), no Departamento de Engenharia de Pesca e Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • Caroline Vieira Feitosa Pesquisador do Grupo de Ictiologia Marinha (IMAT), no Departamento de Engenharia de Pesca e Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • Cassiano Monteiro-Neto Professor Adjunto e Bolsista-pesquisador do CNPq, Departamento de Biologia Marinha, Universidade Federal Fluminense, Caixa Postal 100644, Niterói, RJ 24001-970.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v33i1-2.11854

Palavras-chave:

Chloroscombrus chrysurus, biometria, abundância, dieta alimentar

Resumo

A palombeta, Chloroscombrus crysurus, uma espécie de peixe de hábitos demersais comum em regiões litorâneas, participa entre as cinco espécies mais abundantes nas capturas de arrastos-de-praia no município de Fortaleza, Estado do Ceará. O presente trabalho analisa a abundância estacional, a distribuição de frequência de comprimento total, biometria e dieta alimentar desta espécie. Foram monitorados 40 arrastos-de-praia no período entre maio de 1991 e abril de 1992. As maiores e menores capturas ocorreram, respectivamente, nos bimestres julho-agosto e janeiro-fevereiro. A abundância estacional da espécie apresentou uma variação semelhante ao ciclo anual da precipitação pluviométrica. Praticamente todos os indivíduos capturados nos arrastos-de-praia eram juvenis ou imaturos, com tamanhos entre 30 e 170 mm de comprimento total, ocorrendo um pico de recrutamento em maio-junho. As relações merísticas e morfométricas estudadas encontram-se dentro dos padrões descritos por outros autores para a espécie. A dieta da palombeta incluiu como itens alimentares crustáceos, larvas de moluscos, peixes, escamas, areia e alga.

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Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais