AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO ESTUÁRIO DO RIO PACIÊNCIA, ESTADO DO MARANHÃO

Autores

  • Dulce Raquel Pereira Oliveira
  • Antonio Carlos Leal de Castro Universidade Federal do Maranhão
  • Leonardo Silva Soares Universidade Federal do Maranhão
  • Adenilde Ribeiro Nascimento Universidade Federal do Maranhão
  • Heliene Leite Ribeiro Porto Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v45i1.143

Palavras-chave:

contaminação, coliformes totais e termotolerantes, estuário, rio paciência

Resumo

A descarga de esgotos em águas marinhas costeiras e a sobrevivência de patógenos no ambiente aquático trazem sérias implicações para a saúde pública das populações ribeirinhas residentes em regiões litorâneas. O Rio Paciência constitui um dos principais
mananciais da Ilha de São Luís, tendo importante contribuição no sistema de abastecimento da capital. Atualmente, recebe cargas acentuadas de efluentes domésticos ao longo do seu curso, comprometendo a qualidade de suas águas. O presente trabalho objetiva avaliar o grau de contaminação microbiológica da água do estuário do rio Paciência, através da quantificação dos coliformes totais e termotolerantes, bem como da contagem de bactérias heterotróficas. Foram coletadas bimestralmente no período de fevereiro/2006 a fevereiro/2007, alíquotas de água em quatro pontos do estuário do rio Paciência, definidos pelo gradiente de salinidade e pela contribuição do caudal fluvial. Paralelamente, foram registrados para cada ponto de coleta os dados de temperatura, salinidade, pH e oxigênio dissolvido, com o auxílio de um medidor multiparâmetro, modelo HQ40d. Observou-se que as concentrações de coliformes totais e termotolerantes estiveram associadas à heterogeneidade espacial dos pontos amostrados e a influência de áreas urbanizadas. Assim, os igarapés Iguaíba, Grande e Cristóvão submetidos mais intensamente à hidrodinâmica do ambiente estuarino, apresentaram valores dentro dos padrões microbiológicos recomendados pela legislação vigente, enquanto o Igarapé Pindoba sob menor influência de marés, revelou as maiores concentrações de coliformes, sendo considerado impróprio para a balneabilidade.

Biografia do Autor

Dulce Raquel Pereira Oliveira

Mestre em Oceanografia – UERJ

Antonio Carlos Leal de Castro, Universidade Federal do Maranhão

Departamento de Oceanografia e Limnologia

Leonardo Silva Soares, Universidade Federal do Maranhão

Departamento de Oceanografia e Limnologia

Adenilde Ribeiro Nascimento, Universidade Federal do Maranhão

Departamento de Tecnologia Química

Heliene Leite Ribeiro Porto, Universidade Federal do Maranhão

Professora Adjunta do Departamento de Oceanografia e Limnologia

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Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

Artigos originais