COLIMETRIA DAS ÁGUAS MARINHAS DE FORTALEZA (CEARÁ BRASIL) E DETECÇÃO DE CEPAS DE Escherichia coli ENTEROINVASORA (EIEC) E ENTEROPATOGÊNICA CLÁSSICA (EPEC)

Autores

  • Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira Professor Adjunto do Departamento de Engenharia de Pesca e Pesquisador no Laboratório de Ciências do Mar-UFC.
  • Norma Suely de Santana Evangelista Bolsista de Iniciação Científica(CNPq) do Laboratório de Ciências do Mar-UFC.
  • Dália dos Prazeres Rodrigues Pesquisadora-doutora do Departamento de Bacteriologia do Instituto Oswaldo Cruz-FIOCRUZ, Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v30i1-2.31390

Palavras-chave:

poluição microbiológica, praias de Fortaleza, Escherichia coli EPEC, antibióticos

Resumo

A análise bacteriológica das águas de algumas praias de Fortaleza foi realizada no período 3 de maio-22 de outubro de 1995, com a finalidade de se avaliar seu grau de contaminação por Escherichia coli, com base em 10 amostras por praia. O método utilizado consistiu de testes de colimetria e posterior análise de patogenicidade das cepas isoladas. Os resultados principais são os seguintes: (a) a praia do Mucuripe apresentou o maior índice de contaminação, com 50% das amostras mostrando um NMP de coliformes fecais superior a 2.400/100 ml; (b) as praias Formosa e Meireles apresentaram um menor índice de contaminação, com 10% das amostras alcançando esse valor máximo; (c) foram identificadas Escherichia coli em 70% das amostras de água coletadas nas praias Formosa, Meireles e Mucuripe, e 60% das amostras coletadas na praia dos Diários; (d) além de Escherichia coli, Klebsiella, Enterobacter aerogenes e Citrobacter foram isoladas das amostras das quatro praias; (e)dentre 78 cepas de Escherichia coli isoladas das praias, quatro foram caracterizadas como enteropatogênicas clássicas (EPEC); (j)as cepas Escherichia coli-EPEC isoladas das praias Meireles, Formosa e Diários pertenciam aos sorogrupos 026, 0127, 055 e 0125; (g)as quatro cepas de Escherichia coli-EPEC mostraram resistência a antibióticos das familias das Cefalosporinas e das Penicilinas.

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Publicado

2018-03-06

Edição

Seção

Artigos originais