ISCAS PARA PESCA DA LAGOSTA. 1- TESTES DE ACEITAÇÃO

Autores

  • Esmerino de Oliveira Magalhães Neto Engenheiro Agrônomo do Laboratório de Ciências do Mar.
  • Ricardo Holanda de Queiroz Engenheiro de Pesca, Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
  • Masayoshi Ogawa Professor Adjunto IV do Departamento de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v30i1-2.31395

Palavras-chave:

lagosta, isca, componentes atraentes

Resumo

No presente estudo, iscas naturais e processadas foram testadas com lagostas, em condições de laboratório, e alojadas em quatro tanques conectados a um tanque central em que os animais haviam sido inicialmente adaptados. A resposta positiva das lagostas consistiu de seu deslocamento para o tanque contendo a isca de sua preferência. Estatisticamente, para ambos os grupos de lagostas considerados, ou seja, I (9,5 - 12,0 em) e II (12,1 - 14,8 em), as iscas naturais
apresentaram-se mais efetivas do que as processadas, provavelmente em virtude da estabilidade química dos componentes atraentes das primeiras, e considerando-se que as iscas processadas, exceto a MK-12, continham grande percentual de argila (45%). Relativamente às iscas processadas, não houve diferenças estatísticas em seus tratamentos, salvo para a combinação IV do grupo II, supostamente devido à reduzida seletividade alimentar dos animais. Confrontando-se entre si as iscas naturais, algumas diferenças foram registradas em seus tratamentos, levando-se em conta a interferência da baixa performance da isca padrão. Em contrapartida, todas as iscas naturais foram razoavelmente eficientes, bem como apresentaram performances equivalentes. Embora haja sido mais atraente que as demais iscas processadas, a isca padrão
MK-12 mostrou-se menos eficiente quando comparada com as iscas naturais.

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Publicado

2018-03-06

Edição

Seção

Artigos originais