COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO GASTRÓPODE MARINHO Pugilina tupiniquim (ABBATE & SIMONE, 2015) (FILO MOLLUSCA)

Centesimal composition of marine gastropod Pugilina tupiniquim (Abbate & Simone, 2015) (filo Mollusca)

Autores

  • Beatriz C. Lopes Laboratório de Moluscos, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
  • Juliana R. Vaez Laboratório de Bioquímica, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa)
  • Inês X. Martins Laboratório de Moluscos, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa)

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v55i1.44422

Resumo

A presente nota registra, pela primeira vez, a composição centesimal, valor nutritivo, do gastrópode marinho Pugilina tupiniquim consumido pela população local como estratégia de sobrevivência perante a falha em pesca extrativista na região litoral do Oeste Potiguar. No período entre maio e outubro de 2017, foram realizadas três amostragens na praia da Barra em Grossos-RN, coletados espécimes e transportados para o Laboratório de Bioquímica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no qual foram preparados e divididos em amostras para serem submetidos a dois tratamentos: Tratamento 1, composta apenas de músculo (M), e Tratamento 2, músculos com vísceras (MV) cortadas em pequenos pedaços. Os tratamentos foram submetidos às análises de determinação de umidade, de resíduo de mineral (cinzas), de lipídios (método de Soxhlet) e do teor proteico (método de Kjeldahl). A composição centesimal do molusco gastrópode P. tupiniquim em ambos os tratamentos tem a água como principal componente (71,8% e 70,12%), seguida da proteína (19,23% e 18,43%), das cinzas (2,73% e 2,76%) e dos lipídios (1,03% e 2,46%). Dessa forma, a espécie P. tupiniquim mostrou-se ser uma carne rica em proteínas e minerais e com
baixo teor de gordura, caracterizando a espécie com um alto teor nutritivo.

Palavras-chave: extrativismo, estratégia de sobrevivência, nutrição.

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Publicado

2022-08-19

Edição

Seção

Notas Científicas