ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DAS ESPÉCIES DE ARRAIA Dasyatis geijskesi E Dasyatis guttata, CAPTURADAS COM REDE DE ARRASTO PARA PEIXE, EM PESCARIAS EXPERIMENTAIS NA COSTA NORTE DO BRASIL

Autores

  • Francisco Carlos A. Fonteles Holanda Professor da Universidade Federal do Pará, Instituto de Estudos Costeiros, Campus de Bragança, Faculdade de Engenharia de Pesca – Laboratório de Tecnologia Pesqueira (LATEPE). Doutorando em Ciências Marinhas Tropicais (LABOMAR).
  • Francisco José da Silva Santos Engenheiro de Pesca - Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura - PA (SEPAq)
  • Mutuso Asano Filho Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócio Ambiental e dos Recursos Hídricos, Faculdade de Engenharia de Pesca. Doutorando em Ecologia Aquática e Pesca (UFPA).

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v41i2.6069

Palavras-chave:

arraias, Dasyatis geijskesi, Dasyatis guttata, distribuição, abundância, pesca experimental, região Norte

Resumo

Entre os meses de fevereiro de 1998 e dezembro de 1999, foram realizados seis cruzeiros a bordo do navio de pesquisa Almirante Paulo Moreira, pertencente ao CEPNOR/IBAMA. O mesmo utiliza como apetrecho de pesca, rede de arrasto de fundo, abertas por portas de ferro. Durante os trabalhos foram coletados dados referentes a abundância e distribuição de duas das principais espécies de arraias capturadas, pertencentes à família Dasyatidae e ambas com ampla distribuição ao longo da costa. Dasyatis geijskesi , em bora seja uma espécie restrita ao Norte do Brasil, não mostrou capturas significativas. Durante as análises, o que ficou  constatada foi a predominância da espécie Dasyatis guttata , com aproximadamente 90% da captura total em peso. Com relação à sazonalidade, as maiores capturas aconteceram durante o período seco, entre os meses de agosto e dezembro. Para o estudo da distribuição das espécies na coluna d’água, foram estabelecidos três estratos de profundidades (< 50 m, entre 50 m e 100 m e > 100 m), nos quais foram analisa das CPUE e CPUA, obtendo-se 338,00 kg/hora e 18,56 kg/ha,  respectivamente, sendo os maiores valores encontrados em profundidades acima de 100 m, para a espécie D. guttata

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Publicado

2008-11-01

Edição

Seção

Artigos originais