DIVERSIDADE DAS ASSEMBLÉIAS DE PEIXES ESTUARINOS DA ILHA DOS CARANGUEJOS, MARANHÃO

Autores

  • Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta Bióloga, Mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas (UFMA), Doutoranda em Biotecnologia – Recursos Naturais (RENORBIO/UECE/UEMA).
  • Antônio Carlos Leal de Castro Profº Dr. Departamento de Oceanografia e Limnologia DEOLI/UFMA

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v41i1.6075

Palavras-chave:

ictiofauna, diversidade, riqueza de espécies, ciclo vital, Ilha dos Caranguejos, Maranhão.

Resumo

Padrões na diversidade de peixes estuarinos na Ilha dos Caranguejos foram estudados com a finalidade de avaliar variações espaciais (três igarapés) e temporais (períodos chuvoso e de estiagem). Capturas foram realizadas trimestralmenteno período de novembro de 2002 a abril de 2004, utilizando-se redes de emalhar. O estuário apresentou assembléias de peixes compostas por 32 espécies, incluídas em oito ordens, dentre as quais 87,5% são “constantes” e 12,5% são “acessórias”.Espacialmente, Anableps anableps, Sciades herzbergii, Bagre bagre, Cathrorops spixii e Genyatremus luteus predominaram nos três igarapés amostrados. O número de espécies, riqueza de Margalef e curva de rarefação de Sanders apresentaram maiores valores no trecho superior da Ilha (mais distante do Rio Mearim), principalmente durante o período chuvoso. A composição da ictiofauna foi caracterizada por uma mudança gradual na dominância das principais espécies nos igarapés. A grande participação na amostragem por juvenis de todas as espécies sugere que a zona estuarina é utilizada principalmente para alimentação e crescimento. Diferenciações na fisiografia ao longo da extensão longitudinal dos igarapés não coincidiram com mudanças nas assembléias de peixes, sugerindo que fatores associados a alterações de salinidade poderiam ser responsáveis por sua estrutura.

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Publicado

2008-07-01

Edição

Seção

Artigos originais