NOTAS SOBRE A DIETA DE CACHALOTES (CETACEA: PHYSETEROIDEA), ENCALHADOS NO CEARÁ, NORDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v36i1-2.6526Palavras-chave:
cetáceos, cachalotes, Physeter macrocephalus, Kogia breviceps, alimentação.Resumo
Entre 1996 e 1999 foram coletados quatro conteúdos estomacais de duas espécies de cachalotes, três de Physeter macrocephalus e um de Kogia breviceps. Nos estômagos dos três exemplares de P. macrocephalus foram encontrados 2.779 bicos de cefalópodes. Estes moluscos foram identificados como pertencentes a, pelo menos, 15 famílias de lulas (Alloposidae, Ancistrocheiridae, Architeuthidae, Chiroteuthidae, Cranchiidae, Enoploteuthidae, Gonatidae, Histioteuthidae, Mastigoteuthidae, Octopoteuthidae, Ommastrephidae, Onycoteuthidae, Pholidoteuthidae, Thysanoteuthidae e Vampytoteuthidae), sendo Histioteuthidae a mais representativa tanto em freqüência de ocorrência como em abundância numérica. No estômago de K. breviceps observou-se a ocorrência de peixes, cefalópodes e crustáceos. Dos três tipos de presas encontradas, só os cefalópodes puderam ser identificados. Os moluscos pertenciam a três famílias de lulas distintas: Alloposidae, Cranchiidae e Enoploteuthidae. Os resultados deste estudo sugerem que ambas as espécies de cachalotes alimentam-se de lulas oceânicas, em águas profundas, o que está de acordo com trabalhos anteriores que atribuem a estes cetáceos distribuição pelágica, associada a mergulhos profundos para aquisição de alimento.Downloads
Publicado
2017-03-10
Edição
Seção
Artigos originais
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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