DENSIDADE LARVAL DE Ucides cordatus (LINNAEUS, 1763) E Goniopsis cruentata (LATREILLE, 1803) EM UM ESTUÁRIO SEMIÁRIDO, ESTADO DO CEARÁ

Autores

  • Carolina Coelho Campos Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Laboratório de Plâncton do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • Tatiane Martins Garcia Laboratório de Plâncton do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • Maria Tarciana Vieira Fortaleza Laboratório de Plâncton do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v49i2.6583

Palavras-chave:

Aratu, caranguejo-uçá, meroplâncton, ambiente estuarino.

Resumo

A comunidade zooplanctônica estuarina é potencialmente limitada pelas correntes, que podem exportar esses organismos para o ambiente marinho. Espécies de braquiúros utilizam esse movimento das águas como estratégia de sobrevivência nos primeiros estágios de vida. Este trabalho teve como objetivo quantificar as larvas zoea I dos caranguejos Ucides cordatus e Goniopsis cruentata, através de amostras realizadas no estuário do Rio Jaguaribe durante os períodos de estiagem (julho – setembro de 2007) e de chuva (março – maio de 2008), um dia antes da maré de sizígia (lua nova). As larvas foram coletadas nas marés enchente e vazante, por meio de arrastos horizontais subsuperficiais, com rede de 300 µm. No período de estiagem, foram encontradas apenas zoea I de G. cruentata com densidade 148,0 ± 370,7 ind./m³. No período de chuva, foram encontradas larvas das duas espécies estudadas, onde U. cordatus teve densidade média de 2806,8 ± 11381,8 ind./m³ e G. cruentata, densidade média de 1569,8 ± 5635,9 ind./m³. As maiores densidades ocorreram nas marés vazantes, indicando que as larvas deixam o estuário.

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Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais