ECTOPARASITAS DE PEIXES MARINHOS CAPTURADOS NO LITORAL CEARENSE

Autores

  • Maria Elisabeth de Araújo Professora Adjunto do Departamento de Engenharia de Pesca, Universidade Federal do Ceará (UFC), Campus do Pici, Fortaleza, CE. Pesquisador do Grupo de Ictiologia Marinha Tropical (IMAT) da UFC
  • Israel Rodrigues Joca Pesquisador do Grupo de Ictiologia Marinha Tropical (IMAT) da UFC Estudante de graduação em Engenharia de Pesca, UFC
  • Maria de Fátima de Souza Ribeiro Engenheiro de Pesca, Estudante do Mestrado em Economia Agrícola, UFC, Bolsista do CNPq

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v36i1-2.6632

Palavras-chave:

peixes marinhos, ectoparasitas, copépodos, isótopos

Resumo

Copépodos, branquiúros e isótopos são ectoparasitas comuns em peixes e outros animais aquáticos. Estes parasitas podem se fixar na pele, brânquias, cavidade bucal, principalmente na língua, ocasionando enfermidades. O cultivo de peixes propicia o surgimento de focos de doenças infecciosas devido o grande número de espécimens confinados. O presente estudo visa identificar as espécies parasitadas de peixes marinhos não confinados, a área do corpo atingida pelo parasita e a frequência da ocorrência. Dentre 1.034 indivíduos examinados, pertencentes a 31 famílias e 66 espécies, apenas nove espécies estavam infectadas por aproximadamente 230 ectoparasitas, sendo 3 copépodos do gênero Penella, 10 cirripédios e o restante isópodos pertencentes à subordem Flabellifera. Os peixes infectados por isótopos foram Aetobatus narinari, Opisthonema oglinum, Chloroscombrus chrysurus e Oligoplites saurus, Polydactylus oligodon, Odontocion dentex e Sparisoma rubripinne. Parasitado por copépodos foi Diodon holocanthus, enquanto que Isurus oxyrinchus por cirripédios. As regiões do corpo dos hospedeiros mais atingidas pelos isótopos foram brânquias e língua, enquanto pelos copépodos foi a pele. A espécie destacadamente mais infectada foi C. chrysurus. A baixa prevalência de ectoparasitas em peixes não confinados reforça a hipóteses de que a alta concentração de peixes utilizada para a piscicultura é um meio potencial para o estabelecimento de focos de parasitose.

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Publicado

2017-03-10

Edição

Seção

Artigos originais