MANGROVE RESTORATION IN NE BRAZIL: A UNIFIED CONTRIBUTION TO ADAPTING TO GLOBAL CLIMATE CHANGE

Restauração de manguezais no NE do Brasil: uma contribuição unificadora para adaptação à mudança climática

Autores

  • Alexander Cesar Ferreira Cientista ambiental e doutor em Ecologia pela UFRN
  • Luiz Drude de Lacerda Professor do Labomar/UFC e pesquisador do CNPq

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v55iEspecial.78185

Resumo

A década 2021-2030 foi definida pelas Nações Unidas como a década da “Restauração Ecossistêmica” e da “Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável”, com o objetivo de restaurar ecossistemas e proteger os oceanos. Entre os ecossistemas-alvo, os manguezais são áreas úmidas fundamentais, uma vez que suportam uma viva e biologicamente dinâmica fronteira entre o mar e a terra, fornecendo muitos bens e serviços em relação à sua extensão, como recursos pesqueiros, madeira, conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas, entre outros. Em relação às mudanças climáticas, a restauração de manguezais ajuda a mitigar as emissões de GEE, através do sequestro de carbono em biomassa e sedimentos por longos períodos, além de aumentar a proteção da costa diante do aumento do nível do mar e eventos extremos. As possibilidades e condições para a restauração de manguezais são muitas, e sua reabilitação/restauração é possível, conforme evidenciado por muitos experimentos em todo o mundo. Não obstante, ainda existem várias etapas metodológicas e decisões de governança para colocar a restauração de manguezais como uma medida efetiva de mitigação e adaptação à mudança climática.

Palavras-chave: mudanças globais, serviços ecossistêmicos, reabilitação ecológica, mitigação.

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Publicado

2022-03-18