EDITORIAL: A homage to the past aiming at the future
EDITORIAL: Uma homenagem ao passado visando o futuro
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v55iEspecial.78606Resumo
Os oceanos estão morrendo? Essa é uma questão que muitos se fazem mais e mais insistentemente. A resposta é que de forma alguma eles estão morrendo – mas estão sendo transformados. Profundamente transformados. Infelizmente, essa transformação tornou pior a qualidade dos oceanos, pois as mudanças induzidas pelo homem ao longo do globo afetam os ecossistemas marinhos mais do que os terrestres. No mar, contudo, um problema deve ser considerado: por não ser nosso ambiente, não é fácil para nós ver o que está ocorrendo. Entretanto, não se engane: os oceanos conectam todos os continentes e têm um profundo impacto também nos ecossistemas terrestres. Por todo o mundo, o desaparecimento de grandes predadores (baleias, tubarões, atuns, tartarugas, focas e peixe-espada etc.), assim como a drástica redução de muitas estruturas vivas no fundo do mar (recifes de coral, pradarias marinhas, corais profundos etc.) resultaram em alterações em ecossistemas inteiros, levando-os a atingirem novos balanços baseados em organismos pequenos e abundantes e de tempo de vida mais rápido. Porém, isso não é tudo: a poluição persistente, seja de natureza química, seja de natureza biológica, e os efeitos “ainda não completamente entendidos, mas certos” das mudanças climáticas podem estar piorando a situação dos oceanos como os conhecemos. Infelizmente, não podemos dizer que conhecemos o impacto completo que tais mudanças podem ter sobre o sistema como um todo, sobre o funcionamento do planeta e sobre a nossa própria sobrevivência. De fato, a ciência oceânica ainda é provocada por vários desafios para entender essa que é a maior área do mundo, assim como suas necessidades, prioridades e potenciais soluções.
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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