O ECOSSISTEMA RECIFAL DE SERRAMBI (PERNAMBUCO - BRASIL): COMPOSIÇÃO FITOPLANCTÔNICA

Autores

  • Marina Cavalcanti Jales Universidade Federal de Pernambuco
  • Fernando Antônio do Nascimento Feitosa Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria Luise Koening Universidade Federal de Pernambuco
  • Rafaella Brasil Bastos Universidade Federal de Pernambuco
  • Andrei Figueiredo Prates Longo Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v46i2.900

Palavras-chave:

microfitoplancton, biodiversidade, eutrofização, ambiente recifal.

Resumo

O ecossistema recifal de Serrambi encontra-se constituído por recifes de arenito do tipo franja que se destacam pela sua elevadabiodiversidade, pesca artesanal, atividades náuticas e recreativas. Com o intuito de avaliar as condições ambientais, analisou-se a estruturada comunidade fitoplanctônica através de coletas em três meses do período de estiagem e três do chuvoso, na superfície, em marés desizígia durante a baixa-mar e preamar diurna. A comunidade microfitoplanctônica esteve representada por 159 táxons distribuídos entreas divisões Chlorophyta e Euglenozoa com 1 táxon cada (0,63%); Cyanobacteria, com 8 táxons (5,03%); Dinofagellata, com 18 táxons(11,32%); Bacillariophyta, com 131 táxons identificados, perfazendo 82,38%. As espécies que se destacaram como dominantes foramAsterionellopsis glacialis, Coscinodiscus sp., Paralia sulcata, Thalassionema nitzschioides; e como muito freqüentes, Oscillatoriaprinceps, Oscillatoria sp., Protoperidinium sp., Prorocentrum micans, Surirela fastuosa, Coscinodiscus sp., Grammatophoramarina, Nitschia longissima, Paralia sulcata, Petroneis humerosa, Pleuro/Gyrosigma sp., Thalassiosira leptopus, Bacillariapaxillifera, Biddulphia biddulphiana e Campyloneis grevillei. Houve predomínio das ticoplanctônicas neríticas (48%), seguidaspelas marinhas planctônicas oceânicas (21,3%), marinhas planctônicas neríticas (16,5%), dulciaquícolas (5,5%) e estuarinas (8,7%).O ambiente recifal de Serrambi pode ser considerado uma área isenta de eutrofização, por causa de sua alta diversidade específica e boadistribuição das espécies fitoplanctônicas.

Biografia do Autor

Marina Cavalcanti Jales, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda em Oceanografia da UFPE. Bolsista FACEPE.

Fernando Antônio do Nascimento Feitosa, Universidade Federal de Pernambuco

Professor Adjunto do Departamento de Oceanografia da UFPE.

Maria Luise Koening, Universidade Federal de Pernambuco

Professora Adjunta do Departamento de Oceanografia da UFPE.

Rafaella Brasil Bastos, Universidade Federal de Pernambuco

Doutora em Oceanografia pela UFPE.

Andrei Figueiredo Prates Longo, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Oceanografia pela UFPE.

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Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

Artigos originais