Gerenciamento de tons das divulgações voluntárias nos press releases das companhias abertas brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19094/contextus.2020.43366

Palavras-chave:

gerenciamento de tons, gerenciamento de resultados, divulgação voluntária, análise textual, press releases

Resumo

Este artigo objetiva verificar se companhias abertas brasileiras manipulam informações qualitativas mediante gerenciamento de tons. Foram selecionadas 43 empresas pertencentes ao Ibovespa da Brasil, Bolsa e Balcão (B3), com dados trimestrais entre 2017 e 2018. Os dados referentes à tonalidade positiva foram formatados mediante classificação de palavras de Loughran e McDonald (2011), retiradas dos press releases divulgados voluntariamente pelas companhias e analisados pelo software Atlas.ti8. O índice foi regredido contra os accruals discricionários obtidos em dois modelos de gerenciamento de resultados. Os resultados apontam para relação negativa e significativa entre o gerenciamento contábil e a tonalidade positiva dos relatórios, ou seja, companhias com maior tom positivo gerenciam menos resultados. Estes achados apresentam informações relevantes por evidenciar a qualidade dos textos contidos nos relatórios das companhias.

Biografia do Autor

Paulo Vitor Souza de Souza, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade de Brasília (UnB)
Professor da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará (UFPA)

Polyana Batista da Silva, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Mestre em Ciências Contábeis pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora Substituta da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará (UFPA)

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Publicado

2020-04-27

Como Citar

Souza, P. V. S. de, & Silva, P. B. da. (2020). Gerenciamento de tons das divulgações voluntárias nos press releases das companhias abertas brasileiras. Contextus – Revista Contemporânea De Economia E Gestão, 18, 39–51. https://doi.org/10.19094/contextus.2020.43366

Edição

Seção

Artigos