Interrupção da informalidade na cachaça artesanal: uma análise sob a ótica do trabalho institucional
DOI:
https://doi.org/10.19094/contextus.2020.43574Palavras-chave:
desinstitucionalização, informalidade, trabalho institucional, cachaça artesanal, práticasResumo
A informalidade se apresenta como um dos fatores marcantes da cachaça de alambique. No estado de Minas Gerais, maior produtor artesanal do país, os índices superavam 98% em 1980. Aportado sob a ótica do trabalho institucional, o objetivo deste artigo foi compreender como se deram as práticas dos gestores da Associação Nacional de Produtores na interrupção da informalidade. Em termos metodológicos recorreu-se a um estudo qualitativo, investigando três décadas de práticas institucionais. Constatou-se que se a desinstitucionalização logrou a redução da informalidade, os desafios não se esgotaram, uma vez que as estruturas legais ainda são um entrave para o setor. Os resultados contribuem com elementos empíricos que reforçam a disrupção, em um contexto teórico ainda pouco explorado na literatura.
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